Ao analisar um fato ou conjunto de fatos, fazemos sob nossas próprias ópticas. Ao assim proceder sob a óptica de outrem, temos a oportunidade de conhecer conclusões diversas. Divagando sobre certos fatos trágicos em minha vida: Aposentadoria forçada precoce com o sucessivo falecimento de inúmeros parentes beneficiários de pensões, cogitei uma possibilidade. As movimentações populares orientam-se por sentimentos muito primários, por uma lógica muito simples.
Cogitemos uma hipótese, acerca das conseqüências da aposentadoria: Um indivíduo aposenta-se, então se gera um custo para a coletividade; Este indivíduo poderá aposentar-se precocemente ou no tempo ordinário; Quando da aposentadoria no tempo ordinário, num raciocínio simples, conclui-se que o custo será justo; Quando da aposentadoria no tempo extraordinário, conclui-se que a legitimidade do custo será moralmente, num sentido não técnico, questionável;
Concluí-se que um custo moralmente questionável desencadeará reações coletivas. Esta reação como já referi será orientada por sentimentos primários, semelhante a uma reação infantil. Ou seja, sem considerações mais complexas.
Voltando ao exemplo da aposentadoria: Individuo aposenta-se precocemente, então gerará um ônus coletivo; Como este ônus será considerado moralmente questionável, então gerará uma reação coletiva. Esta reação será para restabelecer o que se tem como moralmente aceitável.
Assim acredito que alguém aposentado precocemente será vitimado por reações da coletividade de modo a restabelecer a normalidade. Analisando a partir deste raciocínio, então concluo que o suposto e sucessivos assassinatos de meus familiares tenha tido como fato desencadeador minha aposentadoria precoce.
Meus familiares não geraram um ônus moralmente questionável com suas pensões, pois eram idosos legitimamente aposentados, com exceção de meu tio que possuía deficiência física. Todavia, antes de eu ser aposentado, estaria aqui em minha opinião o motivo de meu afastamento do serviço, já vinha efetuando inúmeras denúncias o que me protegeu em parte de investidas diretas contra minha vida. No entanto, se o objetivo era compensar o custo gerado pela minha aposentadoria precoce, então concluo que meus avós e tio, beneficiário de pensões, acabaram sendo assassinados, inclusive meu pai foi vitimado por inúmeros incidentes após sua aposentadoria que lhe fragilizaram enormemente a saúde.
Acredito adicionalmente que tenha sido este o motivo de minha aposentadoria precoce forçada, já que inexistia qualquer motivo legítimo para tal. A decisão administrativa foi induzida através da criação de circunstâncias forjadas por grupos de servidores e grupos interessados organizados para aliviar as dívidas do Estado para assim preservar seus privilégios. Ocorre que forçando minha aposentadoria precoce, então estariam manipulando e desencadeando os mecanismos ocultos que visam manter o equilíbrio das contas do Estado com assassinatos ou aceleração do envelhecimento e adoecimentos criminosos.
Se esta teoria estiver correta estabelece-se um evidente padrão, todo aquele que tenha sido aposentado precocemente provavelmente tenha adoecido, morrido ou tenha tido parentes já aposentados falecidos sucessivamente. Assim apresento texto como alerta e denuncia desta suposta e articulada violência contra todos os direitos que tutelam a dignidade humana.
Acerca deste texto, acredito que determinadas características cognitivas, morais e comportamentais não devem ser associadas a certo nível de poder. A partir de uma lógica multidimensional, considerar que determinados padrões cognitivos, morais ou comportamentais estejam investidos em certo nível de poder, ou através de uma alta remuneração ou de cargos que lhes confiram certo status, então, seria correspondente com a situação prejudicial de uma emissora de rádio pirata que opere em mesma freqüência dos operadores de vôo. Certos tipos de energia nunca deveriam fruir em certos níveis. A questão não vem a ser de se coibir comportamentos e sim restringir acesso a determinados espaços para determinados padrões cognitivos, morais e comportamentais. Pois caso contrário, acaso continuemos a simplesmente coibir o ato em si, então sempre continuaremos a ser surpreendidos com este tipo de violência ou qualquer outra que normalmente estão nas manchetes dos jornais.



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