الأربعاء، 15 يونيو 2011



Sempre considerei a felicidade como um estado psicótico, poisquem a busca procura por algo que não sabe o que é. Preferindo acreditar numestado de harmonia, que decorreria da interação do indivíduo com todo oresto, um transformando o outro até se chegar a um equilíbrio com o meio em quese vive.

Pensando sobre o assunto, concluí que a felicidade nada maisé do que a perspectiva de atingir algo de que precisamos para acabar com umaangustia que não seria natural, como se tivéssemos sido drogados ocultamente nainfância. Se minha teoria estiver correta provavelmente tenha sido nas vacinas daprimeira infância, este vício induzido poderia tratar-se de uma estratégiasigilosa para criar uma dinâmica em nossa sociedade, onde as pessoas, em estressepela síndrome de abstinência oculta, passariam a buscar o restabelecimento da harmoniaem objetivos que julgasse ser a solução para suas angustias.


Emoutras palavras, seria como um cheirinho de queijo que faz os ratinhos girar aesteira sem saber o formato do queijo ou onde ele estaria. Esta necessidade,assim,  equivaleria à necessidade de alguma droga com a qual teríamos sidoviciados na infância sem sabermos e assim passaríamos a correr atrás de algoque não saberiamos o que seria e que acabamos por denominar de felicidade.

Analisando-se superficialmente, percebe-se que a criseadolescente é muito semelhante a uma crise de abstinência. De outro lado, acrise adolescente em pobres é sempre muito mais violenta do que a crise de umabastado. E um percentual significativo da população de pobres é impulsionadoàs drogas no ápice da crise adolescente.

Se minha teoria estiver correta, amadurecer seria superaruma dependência química, sem saber que se é viciado. Enlouquecer, em algunscasos, decorreria do fato de alguém ser drogado regular e ocultamente por tantotempo a tornar uma superação impossível.

Mesmo que este método que possivelmente teria a finalidadede desencadear uma dinâmica na sociedade apresentasse resultados positivos,certamente ele seria manipulado para beneficiar grupos já no poder. Assim aosimplesmente observarmos as dificuldades, pelas quais a população em geral passa,constatamos que os pobres, quando deveriam estar com as cabeças em harmoniapara aprenderem o necessário para se qualificarem, perdem boa parte de suasvidas lutando para superar problemas psicológicos de toda a ordem, possivelmenteem decorrência de doses intencionalmente exageradas em relação a uma minoriaabastada.

Em minha opinião a descriminalização das drogas, dentreoutros motivos, não ocorreria, pois há um esforço para que, aqueles que detêm opoder, não percam o monopólio da adolescência química. Além do que adependência oculta garantiria aos adolescentes da classe superior umaadolescência sem crises, uma vez os espaços privilegiados em nosso país serem aestes reservados e mantidos pelo constante girar da esteira giratóriamovimentada pela população em geral.

Em conclusão, acredito que nossa população é drogadaocultamente pelo Estado. Este método teria a finalidade de criarartificialmente uma dinâmica induzindo aos indivíduos ao estresse pela dependênciaoculta e assim fazê-los criar objetivos dentro de nossa dinâmica social. Acreditoque doses mais exageradas seriam aplicadas na população em geral, e um pequenogrupo seria excluído desta política ou nele seria aplicado uma quantidade menorde modo a garanti-lhes um desenvolvimento psicológico tranqüilo o suficientepara que conseguissem, em maior e melhor vantagens, atingir os objetivos necessáriospara garantir-lhe os melhores e mais privilegiados espaços em nossa sociedade.Concluo também que crianças pobres que fossem identificadas como muitointeligente e potenciais concorrentes em concursos para os cargos fração depoder, seriam drogados em um nível que acabariam por enlouquecer.  E por final, concluo que o conceito felicidadedecorre desta síndrome de abstinência oculta imposta por um consumo induzido edissimulado de drogas.

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