Eu me lembro como se fosse ontem. Minha família era linda. Era tudo normal como em todas as famílias lindas, então de repente tudo desmoronou, tudo ruiu, e os primeiros passos foram dados para a escuridão por cada um de meus irmãos, cada um de meus pais. Um belo vaso com belas sementes e belas flores foi estilhaçado no chão.
Lembro-me como se fosse ontem, os odores dentro de meu apartamento e que não entendia naquela época, os fatos que não faziam sentidos para uma criança, meu pai no meio da sala, angustiado, olhando para os lados como se houvesse algo de errado no ambiente, e de fato havia, provavelmente algum gás estressante ou radiação. Lembro das explosões repentinas de ira, tanto por parte de minha mãe quanto de meu pai. De repente todos enlouqueceram. Meu pai passou a sentir-se mal ao sentar-se à mesa conosco, provavelmente pelo mesmo motivo que eu posteriormente em fase acadêmica passei de uma hora para outra a só conseguir estudar andando de um lado para o outro ou no ônibus. Era como se o demônio estivesse brincando e destruindo nosso lar.
Eu me lembro como se fosse ontem, fatos que não conseguia entender, que me intrigavam, como uma equação insolúvel que ficou piscando em minha mente até a fase adulta. Então um dia consegui entender, a solução surgiu de repente e tudo passou a fazer sentido. E, a partir deste dia, nunca mais consegui sorrir espontaneamente e meu mundo escureceu. Lembro de toda a armação, todo o teatro, do momento inicial que resultou no estilhaçar de nossas vidas, destruído nossa bem estruturada família e nossos futuros.
Certa vez eu, aos 6 anos, mais ou menos, fui orientado por uma criança que informou a mim e a meu amigo Lourenço que uma criança estava sendo abusada em uma creche abandonada. Então eu e Lourenço subimos numa árvore para ver se enxergávamos alguma coisa. Não vimos nada. No dia seguinte, meu vizinho Cesar, morador do apartamento de baixo e que possuía uma irmã gêmea, Simone, afirmou que haviam nos visto naquele local, a mim e ao Lourenço, em brincadeiras sexuais, fato inverídico.
Meu pai foi informado do ocorrido e brigou comigo e isto gerou um clima muito ruim, traumático, em minha casa. Alguns dias após, algo estranho ocorreu após acordar, algo me causou uma enorme perturbação mental, muito significativa. Acordei desorientado, falando coisas desconexas: “vocês todos irão morrer, todos vocês!”. Depois deste dia, passei a ter problemas de memorização, problemas de fala, e de organização de meu raciocínio. É evidente que algum fator radiativo ou um tipo de gás causou este efeito. Atualmente também percebi este tipo de interferência em minha residência e com meus filhos.
Eu tenho uma memória muito eficiente e assim foi-me possível rememorar, ainda hoje, detalhes muito minuciosos de fatos ocorridos, naquela época, desta forma, foi-me possível analisá-los sob meu nível de discernimento atual.
Ficou muito claro a mim tudo que acontecera, e isto foi viabilizado, pois eu mesmo fui submetido à mesma violência que meu pai fora naquela época. Eu costumo dizer que coincidência vem a ser uma concomitância de incidência que poderá ser casual ou não, quando acertamos na loteria, há uma concomitância de incidência casual em que os números do cartão coincidem com os sorteados; de outro lado, quando chove, pessoas coincidentemente saem para a rua de guarda-chuvas, esta seria uma coincidência não casual.
Algumas famílias em nosso país são submetidas a um tipo de agressão muito complexa e que acaba destruindo este lar. Como o método é sempre o mesmo, ou seja, articulação bem organizada de inúmeras pessoas e utilização de fatores radiativos ou gás, dentre outras coisas, ao analisar os fatos acaba sendo possível estabelecer um padrão pouco provável pelos princípios da probabilidade de ser concomitâncias de incidência casuais.
Manipularam crianças, induziram-me a ir a um local ciente de que presenciaria uma criança sendo abusada. Todavia isto não ocorreu, no entanto, no dia seguinte, eu fui apontado como sendo a criança que foi surpreendida nestas circunstâncias, e disto originou um conflito em meu lar onde eu estava sendo apontado como a criança que foi flagrada em brincadeiras sexuais. Posteriormente, algo me causou perturbação mental.
Concluí que toda esta encenação foi articulada para me fazer pensar que teria sido abusado sexualmente. Eu e meu amigo fomos induzidos a ir a um local em que presenciaríamos uma criança sendo abusada. Lá chegando, não vimos nada e logo após me apontaram como criança que teria sido flagrada.
Sob este quadro e após intenso estresse em casa em virtude destes fatos e sendo apontado como a criança flagrada em brincadeiras sexuais, fui submetido a um fator amnésico que normalmente faria qualquer criança esquecer-se dos fatos ocorridos, no entanto permaneceria o sentimento correspondente ao da suposta criança que seria submetida a abuso na creche abandonada. A inversão da situação em que de expectador de um abuso passou-se para vítima de abuso operar-se-ia inconscientemente através de toda esta complexa armação.
Uma criança que é tratada como se fosse abusada, mesmo não sendo, irá apresentar todos os sinais comportamentais de uma criança que realmente foi abusada e que serão detectadas pelo professor na escola. O professor assim irá informar às autoridades que passarão a investigar com autorização para invadir privacidades. O sistema então passa a ser manipulado como um meio para se atingir a outro fim, ou seja, destruir pessoas. Em nome da criança adquire-se autorização para destruir crianças e suas famílias por outras motivações até mesmo de ordem particular, o Estado assim passa a ser utilizado como um instrumento de vinganças, perseguições, etc.
Quando jogaram alguma substancia em meu quarto para prejudicar meu poder de memorização, tinham a intenção de criar um tipo de confusão em que após o processo amnésico eu passaria a sentir-me como se eu tivesse sido vitima de abuso, todavia sem lembrar dos fatos reais. Só que isto não ocorreu, pois tenho memória savant, tenho a capacidade de lembrar fatos inclusive sentimentos desde quando ainda bebê.
Desta armação toda resultou que meu pai acabou sendo preso ao ser enxertado com drogas como se fosse um traficante. Ou seja, o que motivou o linchamento foi pensarem que se tratava de um abusador, e o que justificou a prisão foi um enxerto. Meu pai é um autista asperger, extremamente ingênuo e que teve que aprender a sobreviver no universo para onde foi empurrado depois de ter a sua vida destruída, ao ser torturado e ter conhecido todos os demais “ados” neste processo de destruição familiar em virtude de seu sobrenome Vargas e de sua inteligência privilegiada. A malandragem em sua personalidade atual, ao ser analisada de perto percebesse tratar-se de uma mascara robótica em que tenta como pode parecer normal no meio em que foi jogado.
Como referi, o método desta articulada violência é padronizada, é sempre da mesma forma, com poucas alterações conforme surgem inovações técnicas para prejudicar alguém. Assim sendo, quando ocorreu comigo, da mesma forma que relatei minuciosamente neste blog e denunciei às autoridades, passei a compreender todo o resto em relação ao meu pai que nunca mais se recuperou, continua lá, de cabeça erguida, olhar de pugilista, como se fosse levar um murro a qualquer momento e solitário.
Espero que a exposição desta parte de minha intimidade ajude a quem for submetido por este tipo de violência a proteger a si e a sua família, pois uma família destruída gera um circulo vicioso que repercute nas próximas gerações. Filhos que terão filhos que terão filhos que não conhecerão a força e os benefícios de um lar bem estruturado.



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