الجمعة، 17 يونيو 2011


Brilho e calor sem serventia,
Vida inócua, sem sentido,
Existir e viver solitariamente!
Morte gradual e dolorosa,
Dia após o outro,
Mergulhado na escuridão,
Vivendo sempre as mesmas coisas
Nesta imensidão da existência
Em que tudo é possível,
Mas onde nada está acontecendo!

Sigo minha jornada
Em torno desta solidão,
Aonde deverias estar,
De onde jamais deverias ter saído,
Meu distante, insubstituível
E eterno amor!

Há algo de muito errado neste mundo,
Que deveria ser um mero cenário
De nossa união,
Sequer sabes que existo,
Convivo com este enorme vazio
Por tua ausência ao meu lado,
Irradiando-me sem ser por mim irradiado.
O hoje me consome o amanhã,

Seu brilho diminui e sou absorvido,
Progressiva e inexoravelmente,
E não há nada que se possa fazer.
Minhas pretensões e sentimentos,
Pouco a pouco, desaparecem,
Em meio ao nada em que vivo.

Tua ausência é um vazio negro
Que me angustia e expulsa
Da vida e da felicidade,
Um rombo invisível no espaço
Que desvia e absorve-me a irradiação
E dessincroniza-nos o tempo.

Um ralo por onde escôo, pouco a pouco,
Desintegrando e dilacerando-me,
Fazendo-me desaparecer
Abrupta e dramaticamente,
Sob o teu não olhar indiferente.
Como que nada estivesse ocorrendo.
Enquanto assisto daqui
O acontecer de toda esta só tua vida,
Da qual não faço parte,
Bem ao longe, feito um estranho!
Como se não tivéssemos nascido
Um para o outro.


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