INTERVENÇÃO NA FORMAÇÃO COGNITIVA E MANIPULAÇÃO EXTERNA.
(Texto desenvolvido através de método empírico indutivo através de conhecimento não especializado multidisciplinar)
Um indivíduo poderá ter uma memorização submetida a uma lógica espacial e temporal; ou através de um método abstrato não espacial ou submetida a uma linha de tempo. Uma memorização que se submeta a limitações físicas e a uma linha de tempo partindo-se de imagens como identificadores de fatos a serem rememorados fará com que os respectivos indivíduos delimitem os seus conteúdos memorizados a tudo aquilo que consigam enxergar e todo o resto como um predicado destes fatos. De outro lado, aqueles que não catalogam suas lembranças através de imagens, pois sua condição neurológica o torna incapaz para tal, então seu método de rememoração dar-se-á através de método não temporal, não ordenado segundo critérios espaciais. Este critério aleatório e multidimensional linear de rememoração vinculado a fatores diversos de imagens para se invocar a memória de fatos cria a possibilidade de manipulação sensitiva.
Aquele que visualiza imagens do meio externo deverá ter condições de visualizar esta imagem mentalmente e seu raciocínio bem como o seu critério de rememoração dar-se-á através de imagens, através das quais invocará as lembranças associadas a elas. Assim seu cérebro funcionará como um arquivo organizado através de uma linha de tempo e identificado através de imagens vinculadas a fatos. Assim fatos ou suas descrições do meio externo poderão remeter o individuo a lembranças armazenadas em sua memória.
Este método de raciocínio e rememoração torna este processo de invocar lembranças muito mais simples e delimitadas, pois tudo aquilo e apenas aquilo que compõe o meio externo do individuo corresponderá a tudo que estiver armazenado na memória. Indivíduos com esta estratégia de raciocínio e memorização consequentemente tenderão a tornarem-se racionais, lógicos.
Ao reverso, aqueles que por algum motivo em sua formação desenvolverem-se sem a capacidade de memorizar imagens e consequentemente de invocá-las, adotará outra estratégia para arquivar e rememorar fatos do meio externo. Assim, muito provavelmente este dependa de descrições dos fatos, emoções relacionadas aos fatos, valorações. Assim este indivíduo, dependerá dos predicados dos fatos para que possa rememorá-los. A rememoração seguirá um critério aleatório e verbalizado. O processo de rememoração será semelhante ao da rememoração de uma melodia onde um trecho remete a outro e assim sucessivamente. Este último método tornará o individuo mais perceptivo a sensações e emoções, pois estes passarão a ser o signo representativo de fatos por este memorizados.
Então denominarei a titulo exemplificativo os primeiros de objetivos e os segundos de predicativos. No primeiro, os indivíduos visualizam fatos memorizam sem descaracterizar suas formas e as invocam mentalmente sem problemas; já no segundo, os indivíduos visualizam os fatos, tentam visualizá-los mentalmente sem êxito, então se prendem aos predicados destes fatos. No primeiro, o signo representativo dos fatos serão imagens relacionadas a estes que funcionarão como um verdadeiro arquivo mental ordenado sequencialmente através de uma linha de tempo; no segundo, emoções sensações ou descrições dos fatos sem uma subordinação espacial ou temporal, sendo sua invocação através de um critério aleatório.
O indivíduo predicativo pelo seu método cognitivo de invocação de lembranças acaba por ver como critério interno, emoções e sensações. E não raramente passa a orientar-se por estes fatores subjetivos ao efetuar escolhas e tomar decisões. Este critério o torna mais vulnerável a manipulações por terceiros. Ocorre que a submissão a determinadas freqüências de som este indivíduo experimentará sensações em virtude de perturbações em seu cérebro muito sutis, mas que se assemelharão em muito com aquelas sensações interno psíquicas e que correspondem com o seu método de invocação de lembranças ou de definição de escolhas comportamentais.
Desta forma, ficam evidenciadas duas dimensões de motivações comportamentais, uma externa ao indivíduo e outra interna a este. Obviamente a externa corresponderia a um fator cujo desencadeamento dar-se-ia por sugestionamento invasivo. Por sua vez a interna corresponderá a motivações inconscientes que muito embora não venha a seguir um critério lógico e racional advirá do próprio indivíduo. Todavia, a sutileza do meio físico a que este indivíduo será submetido o fará julgar tratar-se de uma auto-sugestão.
Deduz-se que nestas condições imperceptivelmente este indivíduo acabará por transformar-se em um verdadeiro fantoche. E com um monitoramento permanente e com uma catalogação comportamental com associação de determinadas freqüências a sensações emotivas especificas poder-se-á desencadear sentimentos que não corresponderão a situações que normalmente estariam relacionadas com estas emoções.
Assim um indivíduo que estivesse num circo onde normalmente lhe despertasse sentimento de alegria, acaso fosse submetido a exposição de uma freqüência que previamente tivesse sido associada a um sentimento de tristeza, então neste local acabaria por entristecer-se. Ou em um ambiente em que um indivíduo devesse manter uma postura formal, fosse-lhe submetido a uma freqüência previamente associada a uma sensação de intenso prazer sexual, então, poder-se-ia induzi-lo a comportasse inadequadamente, quando não deveria.
Esta possibilidade de manipulação neste nível de complexidade torna-se mais provável e intensa naqueles indivíduos denominados de intuitivos. Desta forma conclui-se que políticas que interferissem na formação cognitiva da população, para viabilizar este método de manipulação, seria, assim, justificável para grupos que se esforçam para manterem-se no poder. Esta interferência na formação cerebral do individuo supõem-se dar-se no início da vida da criança e durante o seu desenvolvimento durante a primeira infância com métodos que impedisse o desenvolvimento do seu raciocínio lógico e espacial.
Em conclusão, a intervenção no desenvolvimento cognitivo dos integrantes da população durante o período gestacional e durante o seu desenvolvimento na infância e adolescência atrapalhando seu raciocínio espacial e lógico o tornará incapaz de organizar suas idéias a partir de imagens bem como suas opções seguirão critérios sensitivo-emocionais tornando-o mais suscetível a manipulações externas a si.



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