الاثنين، 13 سبتمبر 2010


Cargos a serem ocupados por agentes políticos investidos vitaliciamente possibilita o desviamento da finalidade publica da instituição de apoio. Esta estrutura institucional acaba por transformar-se num mecanismo de privilégio e de sua manutenção. A vitaliciedade destes agentes políticos vem a ser o fator desencadeador deste desvio dos objetivos institucionais de dar apoio a atuação do agente político. Assim a alternância destes cargos impedirá o esforço empreendido por determinadas elites em manter-se perpetuamente sob o abrigo da estrutura institucional.

Quando alguém investido vitaliciamente em cargo representativo de fração de poder, naturalmente empreende esforços para que seus interesses sobreponham-se aos demais. A proteção, benefícios e vantagens postos a sua disposição independentemente de sua atuação busca um estrito atendimento ao interesse publico o torna um elemento passível de ser manipulado de modo a desviar a finalidade da estrutura institucional para atender a interesses diversos. Esta permanente ingerência político administrativa da estrutura de apoio possibilita a sua utilização para privilegiar alguns em detrimento de outros quanto ao ingresso nestes cargos, seja direta ou indiretamente através de relações fisiológicas com outros núcleos de poder.
Assim aquela macroestrutura institucional, quando deveria estar sendo utilizada para apoiar atuações políticas em prol da coletividade, acaba por servir de reforço para a imposição de interesse de pequenos grupos. Isto caracteriza uma reestruturação ilegítima da configuração do poder. O Estado nada mais é do que um conjunto de indivíduos onde se exercitam interesses muitas vezes divergentes e noutras convergentes. Aqueles interesses que conhecem uma maior adesão acabam por serem protegidos por estruturas físicas e humanas financiadas por toda a população. Quando estas estruturas acabam por negligenciar a finalidade para o qual foi construída então os interesses de máxima adesão acabam ficarem vulneráveis a sobrepujação de outros menores.

No desenvolvimento destas estruturas optou-se pela vitaliciedade dos agentes políticos como uma garantia a sua atuação. No entanto, esta garantia acaba por se tornar um fator atrativo daqueles que buscam um tratamento diferenciado dentre os demais integrantes da população. Também possibilita o desenvolvimento de mecanismos apartir da estrutura para preservar e impor seus interesses privados. Assim aqueles que não compartilham destas pretensões individualistas, os agentes políticos naturais, acabam por serem vistos como uma ameaça a ser contida, e pior com a utilização ilegítima da própria estrutura institucional, ilegitimamente.

Uma saída para esta configuração anômala das estruturas institucionais seria impor alternância nos cargos relacionados a atuações políticas. Esta opção política suprimiria a possibilidade de desenvolvimento permanente de métodos de bloqueio de interesses divergentes, faria desaparecer fator atrativo de pretensões elitistas, além de impor uma continua atuação política em prol da coletividade ma medida em que no caso contrario este agente eleito acabaria por ser substituído. Desta forma a atuação política não seria suspensa da dinâmica da sociedade como atualmente é verificado.

Concluindo-se, a atuação dos agentes políticos na dinâmica da sociedade deve ser permanente sob pena de alternação daqueles agentes que por qualquer motivo suspenda sua atuação da dinâmica social. Um recrutamento por eleições de tempo em tempo vem a ser uma opção política a ser considerada uma vez configurar-se naquela em que legitimamente preenche os cargos políticos legitimamente em todas as democracias vigentes. Esta pois vem a ser a melhor opção e de maior racionalidade para a dinamização do desenvolvimento das relações sociais.

























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