الخميس، 16 سبتمبر 2010

Inicialmente esclareço que desenvolvo o texto abaixo a partir de método empírico para apreender um mínimo de elementos passiveis de serem verificados e a partir daí, a partir do método indutivo criar hipóteses que possam explicar o funcionamento da estrutura de nossa sociedade e estruturas institucionais.

Numa população há um conjunto de indivíduos que coexistem num determinado espaço territorial. Ao longo das interações entre indivíduos e com o ambiente acabam por desenvolverem relações de interdependências entre si objetivando suas próprias sobrevivências. Num determinado estágio da evolução organização social, instituem-se métodos de resolução de problemas que acabam por sobreviverem aos indivíduos integrantes desta sociedade.

As novas gerações de integrantes desta sociedade ao serem concebidas num estágio de desenvolvimento além, deparar-se-á com estruturas erigidas e reguladas pelos seus antecessores, porém estabelecendo uma relação diversa com este meio. Esta variação na relação que cada indivíduo desenvolve com o seu meio e o natural distanciamento com os fundamentos e finalidades das estruturas e regulações anteriormente criadas gera uma redefinição na razão de ser destes mecanismos criados para viabilizar a existência harmônica do indivíduo com os demais e com as adversidades externas.

Uma população humana com a coexistência entre indivíduos passará a se articular para com mais facilidade conseguir suprir suas necessidades. Destas relações de cooperação surgem métodos e estruturas operacionais que tornam suas ações mais eficientes e eficazes na busca por um resultado. Estas instituições sobrevivem aos seus fundadores e passam a ser o palco do desenvolvimento evolutivo da sociedade e do próprio individuo, tanto no aspecto cultural quanto no biológico (físico e psíquico).

Estas estruturas permanentes passam a assumir importância e finalidade diversa quando visualizadas pelas novas gerações em virtude de suas diferentes relações estabelecidas a partir de suas características e momento histórico do meio em que foi concebido. Assim, na medida em que o tempo passa ao longo das gerações estas estruturas vão assumindo novas finalidades segundo estes novos olhares que se vão surgindo com a renovação do tecido social. Esta redefinição da finalidade das instituições será orientada pela natureza do interesse prevalente e orientador das medidas políticas desta sociedade.

Em se tratando de interesses minoritários em postura defensiva frente ao resto da população, aquelas posições institucionais que se configurem em fontes permanentes de privilégios aos seus ocupantes serão supervalorizados e almejados. Já aqueles que confiram privilégios temporários serão almejados num menor grau. Interesses elitistas caracterizam-se pelos seus esforços em preservar seus privilégios permanentemente. Aqueles cargos que refletem a manutenção permanente de privilégios serão alvos de disputas por indivíduos onde quem sairá vencedor será aquele que detiver certos requisitos.

Dentro de um cenário institucional deturpado onde cargos são vistos como uma blindagem contra dificuldades, os indivíduos que aqui vão sendo concebidos, antes mesmos de entenderem sua própria condição humana vêem-se em uma disputa cujo inicio deu-se muito antes mesmo de ter nascido. Trata-se de uma luta pela sobrevivência em que a terá em seu grau máximo aquele que conquistar o seu espaço naqueles cargos, fontes permanentes de privilégios. Já aqueles indivíduos descomprometidos com interesses coletivos que não obtiverem total êxito nesta disputa pelo privilégio permanente poderá ainda conquistar o privilégio temporário dentro da estrutura governamental.

Nesta disputa pelos privilégios permanentes, os respectivos cargos já são dominados e garantidos a integrantes das elites lá na formação das famílias. Estas, sendo desintegradas, criarão ambiente impróprio para um desenvolvimento adequado de uma criança. Assim este terá menor probabilidade de conquistar estes espaços. Assim aqueles que julgam importante para o seu status ideal vir a conquistar um espaço que lhe propicie privilégios semelhantes, terá que contentar-se com privilégios temporários.

Esta hipotética descrição de nossa realidade pareceria absurda àqueles cuja ideologia não tivesse como essência de suas felicidades quaisquer privilégios diferenciados ou status de poder. No entanto, absurdo poderá ser uma face da realidade que a grande maioria das pessoas seria incapaz, pela sua natureza, de entender e perceber. Acreditem ou não, todos nós poderíamos ser um concorrente em potencial no preenchimento de cargos não submetidos a eleições e vistos como uma condição para uma sobrevivência em máximo nível de privilégios e poder a serem garantidos custe o que custar.

Uma deformação ideológica da política de um povo poderá criar este cenário de arena mortal em que aqueles que já estão no poder tenderão a manipular as instituições e sabotar a natural interação dos demais indivíduos com o seu meio só para que sua casta mantenha-se no domínio do poder.

Para que isto não ocorra a finalidade primordial e racional da estruturas institucionais sempre deverão estar presentes na cultura das novas gerações que deverão sempre por o interesse coletivo acima dos demais. Concluindo, os cargos vitalícios em estruturas institucionais são vistos por ideologias individualistas como máxima fonte de privilégios. Como tal estes espaços são disputados mortalmente com intervenção e sabotagem de toda a constituição da população que é vista como concorrentes potenciais. Esta deformação ideológica interrompe o processo evolutivo de nossa sociedade.

Dentro da estrutura do Estado há um conjunto de recantos estratificados segundo o seu grau de proteção contra adversidades a que um ser humano poderia ser submetido. Em decorrência disto dentre a população que preenche e orbita estas instituições há indivíduos cuja pretensão os faz almejar a máxima blindagem contra estas adversidades. Em decorrência disto criam estratégias finalizando conquistar efetivamente este status.

Os indivíduos de uma população são concebidos em seu espaço físico geográfico e deparam-se com tudo aquilo que está por ser erigido e o que já está de pé e em pleno funcionamento. Assim as posições funcionais para construir prédios, estradas, para exercer funções dentro destas estruturas vão sendo preenchidas segundo as necessidades de alocação e requisitos de especialização para tal.

A compreensão global do funcionamento desta estrutura e as características individuais de cada um influenciará na formação das expectativas e na natureza das pretensões de cada um. Cada integrante desta sociedade terá a capacidade de entender o todo com maior ou menor conhecimento ou condição de compreender o sistema em que está inserido, bem como, cada um terá a necessidade de um maior nível de previsibilidade para afastar-se das incertezas e dificuldades inerentes à vida. Assim aqueles que tiverem condições de já no início de sua formação entender que determinadas posições lhe conferirá uma melhor blindagem contra adversidades terá condições de empreender esforços e atingir o seu objetivo com maior eficácia de se proteger contra toda a sorte de dificuldades a que possa estar exposto no meio em que viva.
Dentro desta natural disputa pelo preenchimento daqueles espaços que se encontram em nível de excelência, haverá uma metodização e definição de um itinerário que conduzirá até a posição pretendida. Na dinâmica de interação da população e da natureza destes recantos de blindagem contra as dificuldades inerentes aos integrantes desta população, para se atingir a este status de máxima blindagem contra as adversidades, dever-se-á atingir certo nível de organização e desenvolvimentos físico, psicológico e cultural.


Um indivíduo só atingirá este nível de desenvolvimento quando revestido de uma série de pré-condições: 1ª formação de núcleo familiar; 2ª desenvolvimento físico e psicológico; 3ª desenvolvimento cultural e de especialização. Este seria um itinerário puro, primordial, em que inexistiria qualquer interação competitiva desestruturante, que viria a ser aquela em que se esforçaria para evitar a constituição destas precondições. Neste itinerário o individuo surgiria da população e seguiria o rumo para conquistar o seu espaço sem qualquer conhecimento sobre o funcionamento do sistema e da dinâmica da disputa pelo poder.


Todavia, poderá haver indivíduos que compreendendo o funcionamento desta disputa por posições na estrutura institucional e ainda detentor de certo poder, poderá intervir na dinâmica desta corrida pela conquista das posições blindadas cujo itinerário poderia ser basicamente disposto da seguinte forma:


Visualizando-se o quadro acima, depreende-se uma estrutura formada por etapas numa seqüência ascendente evolutiva. Estas etapas possibilitam o desenvolvimento de estratégias, aonde a anterior vem a ser uma condição natural para a posterior, para que o número de cidadãos plenamente desenvolvidos (em vermelho) se proliferem na sociedade e assim evite-se concorrências que poderiam deixar integrantes da elite de fora da esfera de máxima blindagem contra adversidades.

Observa-se que na fileira 1, embora de improvável possibilidade de conquista àquela blindagem, este indivíduo que não conheceu um terreno propício ao seu desenvolvimento poderia apresentar, no entanto, uma condição que contrariasse todas as expectativas contrarias ao seu sucesso nesta trajetória ascendente. Todavia, esta improvável condição poderia ser desconsiderada e o histórico precedente de sua constituição familiar vir a ser um tipo de requisito não declarado e fator de impedimento para conquistar uma posição em nível de excelência.

Quando o indivíduo que está dando seus primeiros passos neste itinerário já advém de núcleo familiar cujos integrantes já detêm estas qualificações (de cidadãos plenamente desenvolvidos), então este indivíduo estará em vantagem e terá melhores condições pelo seu melhor preparo para sair-se vitorioso nesta disputa.

A condição de seu núcleo familiar lhe confere consequentemente posições de poder nas instituições, assim, articuladamente tendem a desenvolver mecanismos para que inexista uma efetiva concorrência à pretensão dos integrantes de seus núcleos familiares. As ações políticas assim poderão girar em torno da intenção desarticulante e desestruturante de núcleos familiares e que visariam sabotar o pleno desenvolvimento dos indivíduos integrantes da população, mas à margem da elite vigente, e assim impedi-los de deterem as condições não declaradas para serem julgados aptos ao preenchimento de certas posições institucionais.
Assim o bloqueio aos recantos de máxima proteção contra adversidades poderia ser empreendido das seguintes formas:

1. Desintegração dos núcleos familiares: assim diminuir-se-ia a probabilidade da prole desenvolver-se plenamente de modo a adquirirem os requisitos e condições necessárias para conquistarem posições dentro da estrutura institucional.

2. Interferência no desenvolvimento físico e psicológico do individuo: pois assim como acima se explicou, haverá uma diminuição em sua capacidade de conquistar o espaço pretendido;

3. Interferência na assimilação de conhecimento pelo indivíduo: aqui se teria todas as técnicas e métodos passiveis de serem comprados ou desenvolvidos através dos recursos disponíveis. Assim inúmeras técnicas de sabotagem ao desenvolvimento do conhecimento poderiam ser utilizadas, ex. interferência cognitiva através de radiação, gás, substâncias amnésicas utilizadas imediatamente após o conhecimento adquirido. Assim muitas destas formas de sabotagem cognitivas e do conhecimento seriam tão extraordinárias e estranhas ao senso comum que jamais seriam cogitadas pelas vítimas;

4. Desmoralização ou inviabilização do livre exercício dos direitos civis: aqui se sabotaria a moral da vítima induzindo-a a figurar em grupos marginalizados da sociedade através de calúnias, armações, interferências no seu desenvolvimento psicológico;

5. Agressões e extermínios.

Outra forma seria maximizar o desempenho dos integrantes das elites:

1. Com utilização das ciências para melhorar a capacidade cognitiva do individuo;

2. Manipulando a estrutura com a finalidade de ampliar os cargos pretendidos;

3. Criando-se requisitos ou condições que só poderiam ser atendidos pelos integrantes da elite. Um exemplo seria aquele já referido quanto ao do comprometimento social de integrantes do núcleo familiar à margem. Nesta situação desfavorável indivíduos à margem não preencheriam pré-requisitos não declarados, mas, todavia impeditivos do preenchimento de certas funções;

Reforço a suposição de haver critérios que não são declarados, mas que efetivamente irão impedir determinados indivíduos de preencher determinadas funções mesmo que a lei vigente torne ilegítima tais critérios. Ex: anterior exercício de profissão subalterna, condição social dos pais, local onde more, etc.
Concluindo, a luta pela sobrevivência vê na formação de núcleos familiares, por um número da população, dos quais resultará na formação física, psicológica e cultural adequados de seus integrantes, de forma a preservar seus privilégios. Assim, seus integrantes preparam-se para concorrer por posições nos recantos de máxima proteção contra as adversidades existentes no meio em que vivem.

A formação de núcleos familiares, cujos integrantes já venham a possuir, cada um, uma formação plenamente adequada, em decorrência de sua condição favorável, integrarão altas posições na estrutura político institucional e assim toda a dinâmica da sociedade será administrada tendendo a criar melhores condições para que os integrantes desta elite venham a conquistar os espaços almejados com um mínimo de obstáculos possível, causando-se assim enorme prejuízo ao racional desenvolvimento da sociedade e de suas estruturas institucionais. Bem como ao desenvolvimento humano, na medida em que são desviados de seus objetivos e vocações ou sabotados em sua existência, saúde e demais direitos quando os seus desenvolvimentos acabam por serem vistos como elementos formadores de obstáculos às pretensões dos integrantes das elites políticas e econômicas.




الاثنين، 13 سبتمبر 2010

Na dinâmica social, além daquelas formações por adesão, há também a formação de núcleos familiares. Métodos indutivos e seletivos de formação deste tipo de núcleos integrados de indivíduos poderá ser fator desintegrativo da unidade orgânica da coletividade. Assim o processo seletivo e indutivo de formação ou indução de núcleos familiares não deverá conhecer interferências intencionais e tendenciosas na dinâmica dos núcleos familiares.

A formação dos núcleos familiares orienta-se por fatores subjetivos em confronto com fatores externos. Necessidades emotivas e materiais são aqueles fatores mais perceptíveis na orientação da formação destes núcleos familiares. Porém não são bem conhecidos os demais fatores que orientam aos indivíduos unirem-se a outros. Dentro deste terreno desconhecido poderiam estar necessidades e critérios cunhados pelo desenvolvimento do ser humano ao longo de toda a sua trajetória evolutiva. Ignorarem-se estes elementos que compõem a natureza humana poderia a longo prazo sabotar a sua própria existência.

O universo em que estamos inseridos influencia em tudo aquilo que possamos imaginar como também o que não conseguimos. Intervenções cujos efeitos desconhecemos completamente poderiam colocar-nos numa condição de descompasso com o nosso meio externo de modo a inviabilizar nossa capacidade de superar adversidades que nossa natureza agora, por nos mesmos cunhada, nos tornaria incapazes de identificar ou controlar.

Desta forma, seria de máxima irresponsabilidade e desaconselhável intervenções que pretenda orientar o rumo evolutivo do homem. Dizer isto não significa, no entanto que o homem deva render-se por completo aos desígnios naturais e aleatórios. O que se tenta evidenciar é que toda e qualquer intervenção em algo tão essencial, a existência e conservação da raça humana, deveria ser feita com um certo nível de domínio e conhecimento das possíveis conseqüências.

O meio em que estamos inseridos interfere em nossa constituição nos seus mais profundos níveis. Este universo segue princípios básicos dentre os quais alguns já são do conhecimento do ser humano possibilitando inclusive efetuar previsões que o auxiliam a facilitar a existência humana. Desviar nossa evolução através de técnicas totalmente alheias a definições conceituais ou sem qualquer relação com as leis que regem o mundo poderá resultar num elevado nível de incompatibilização entre homem e seu meio.

Um determinado núcleo familiar poderia ser submetida a uma dinâmica artificial com o objetivo de operar desintegrações daqueles núcleos considerados de menor eficiência. Disto resultaria em desarticulação dos integrantes deste núcleo. A sua prole assim ficaria a mercê desta dinâmica ofensiva que inviabilizaria sua existência ou uma formação adequada para impor-se e perpetuar-se.

Isto poderia ser operacionalizado através de articuladas e sistemáticas investidas contra este núcleo familiar, de uma forma muito agressiva e até fatal. Assim, poder-se-ia crer em estar-se intervindo muito positivamente na organização da população, todavia estar-se-ia resumindo os critérios na evolução das relações e também do próprio individuo que vem a ser um conjunto de características genéticas que são privilegiados pelo meio em que vivem e que o transforma muito profundamente. A intervenção do homem neste processo serviria para bloquear os misteriosos fatores a que somos submetidos e a percepção humana, longe ainda de ter sido decifrada.

A técnica institucional de desintegração dos núcleos familiares poderiam ser vistos como muito positivos por terem sido desenvolvidos por povos em alto nível organizacional, todavia mesmo sendo aplicados por estas culturas milenares não temos ainda condições de entender os seus efeitos ao longo das gerações. De outro lado adotar este modelo em paises carecedores de base cultural seria um enorme equivoco cujas conseqüências negativas em culturas ocidentais seriam imediatos.

Analisando-se os reflexos desta opção política em sociedades onde inexiste predisposição cultural ou uma organicidade a ser preservada, pois ainda insipiente correria o risco de ver, esta sociedade, conhecer um nível de opressão comparável ao holocausto. As estruturas institucionais ao serem dominadas por elites que se apropriariam destes métodos e técnicas as utilizariam para privilegiar suas castas e para atingir seus interesse e necessidades ocidentais aonde predomina o capitalismo.

Deduz-se que acaso uma sociedade capitalista e ocidental mesmo ciente de todos os riscos em intervir tão agressivamente na formação dos núcleos familiares optasse por este tipo de política, deparar-se-ia com enormes obstáculos para racionalmente pô-lo em pratica em beneficio coletivo. O primeiro seria as tentativas de desvio destes métodos para concretizar interesses particulares por aqueles que eventualmente dominassem as estruturas institucionais; o segundo seria a divergência ideológica com sociedades que se veria detentores de justificativas morais suficientes para intervir na soberania desta sociedade carecedora de força política internacional para fazer frente a investidas externas.

Atenhamos-nos a essa situação hipotética: Imaginemos métodos de intervenção seletivas artificiais na formação dos núcleos familiares nestes povos ocidentais capitalistas e de soberania material frágil. As estruturas institucionais provavelmente estariam em poder de elites que as utilizariam para privilegiar suas castas, assim efetuariam pactos com outros grupos igualmente sólidos e desta forma passariam a utilizarem-se destes métodos através das estruturas institucionais para desintegrar núcleos familiares. Todavia, provavelmente não haveria aqui qualquer interesse publico neste processo consistente em privilegiar núcleos familiares bem estruturados e eliminar as constituições frágeis e diminuir a probabilidade do ressurgimento deste padrão aparentemente ineficaz através da preservação genética dos seus integrantes.

Ao contrário, o único objetivo dedutível de uma intenção elitista seria o de inviabilizar uma formação adequada de integrantes destes núcleos para que não almejassem ao poder. De outro lado, este processo ofensivo possivelmente induziria adoecimentos que movimentaria um mercado farmacológico para gerar recurso; adicionalmente poder-se-ia utilizar de desvalores culturais para desfavorecer certas etnias ou criar critérios falsos para decidir aqueles que seriam dispensáveis embora etnicamente tolerados. Assim utilizar-se-iam técnicas cientificas, por exemplo, para fazer com que crianças de núcleos a serem desintegrados tivessem uma produção anormal de pigmentação em sua pele, acaso a população predominante e privilegiada e protegida da desintegração familiar cultuassem sentimentos racistas estes indivíduos de coloração epidérmica induzida poderiam ser fácil e ignoradamente agredidos e terem suas vidas ceifadas em nome de uma ação política interventiva de interesse contrário a qualquer interesse coletivo.

Esta bizarra possibilidade a partir de uma visão lúcida de nossa realidade, possivelmente faria deduzir como sendo o nosso rumo esta efetiva configuração. Adotar este tipo de intervenção nos núcleos familiares de nosso povo instrumentalizaria e justificaria ações em prol de interesses de elites em longo prazo justificaria e legitimaria ingerências externas frente a esta enorme violência contra valores humanos universais.

Abstraindo-se destas possibilidades tendenciosas e analisando os pontos negativos desta opção política - através de uma metodologia cientifica e colimando por uma ação estruturante em prol da sociedade, sem beneficiar-se a um ou a outro interesse elitista - mesmo assim, não se deveria caracterizá-lo como um modelo perfeito a ser preservado indefinidamente, pois a multiplicidade de núcleos familiares em pé de igualdade tornaria sua dinâmica de transformação muito rígida, e assim poderia acabar por bloquear a sensibilidade desta sociedade e sua capacidade de transformação frente às modificações de suas adversidades. Além do soçobramento de indivíduos que se mostraram ineficientes a integrar um núcleo que lhe possibilite sobreviver as agressões estruturantes.

Ocorre que uma inadaptação de um determinado indivíduo poderá corresponder a uma inaptidão para adaptar-se a um determinado conjunto de circunstâncias inerentes a uma determinada região ou momento histórico. Assim, um individuo que em certas circunstâncias apresentasse-se inapto a manter coesa a sua família ou a sobreviver as agressões metódicas, suas características genéticas, noutro momento histórico e submetido a circunstâncias outras poderia apresentar características singulares beneficiadas agora por uma maior aptidão em proteger-se e dar continuidade a sua herança genética. Desta forma estes métodos deteriorante de núcleos familiares poderá fazer desaparecer características essenciais para a preservação da raça humana ou de sua harmônica dinâmica com o seu meio.

Visualizo também, aspectos negativos nesta estratégia de estruturação social quando do predomínio de determinados interesses elitistas. Ações agressivas sobre a totalidade da população de fato induziria múltiplos agrupamentos provavelmente girando cada um em torno de seu próprio núcleo familiar. Todavia, num cenário em que já exista grupos instrumentalizados e beneficiados por relações institucionais fisiológicas acabaria por haver esforços qualificados por utilização de estruturas institucionais para preservar e inflar ideologias tendenciosas e minoritárias. A adesão ao núcleo elitista ou aos que lhe dão sustentação assim não seria espontânea e sim induzida.

Assim, concluo que interferências metódicas na dinâmica do desenvolvimento da sociedade devem observar microscopicamente os valores e a dignidade dos seres humanos. Qualquer política que implique em intervenções que reflita na constituição individual do homem ou em sua evolução biológica deverá observar métodos científicos abstraindo-se qualquer preconceito ou imposição de interesses elitistas, bem como a conveniência e consentimento pela totalidade dos povos de nosso planeta.



As estruturas institucionais de apoio servem para viabilizar uma interferência ativa estabilizante na dinâmica da sociedade. Esta estrutura não é imprescindível, pois o seu objeto imediato poderá desenvolver sua atuação mesmo ausente qualquer apoio. Todavia a suspensão da atuação do agente político imporá ao desenvolvimento da sociedade uma dinâmica sem qualquer limitação a qualquer interesse que tenda a se impor.

As estruturas de apoio são as instalações físicas bem como os recursos físicos, humanos, tecnológicos e financeiros postos à disposição para dar suporte à atuação do agente político. Trata-se do meio não imprescindível mediato de interferência na dinâmica das relações entre os indivíduos integrantes de uma sociedade. Assim estas estruturas deverão impedir qualquer interferência na atuação legitima do agente político. Sua interferência na dinâmica da sociedade, sendo legitima, não deverá conhecer limitações ou obstáculos que seja passível de ser superados pela estrutura de apoio.

De outro lado, a finalidade desta estrutura não deverá ser desviada do interesse coletivo, pois a dicotomia individual/coletivo faz deduzir que, se a estrutura institucional, posta em ação, não atende a interesses públicos, então estará atendendo a interesses privados. Assim sendo haverá uma suspensão indireta da interferência na dinâmica da sociedade quando a estrutura institucional de apoio presta-se a finalidade antagônica àquela que motivou a sua existência e assim subtraindo-se forças ao regular apoio as atuações dos agentes políticos em prol da comunidade.

As estruturas institucionais visam dar apoio a atuação dos agentes políticos no entanto sua importância aumenta ou diminui na medida em que a atuação do agente político dependa ou não destas estruturas. Na pratica, e na lógica das disputas políticas dentro da sociedade o apoio institucional transforma-se em verdadeiro mecanismo de imposição às limitações advindas das legislações. Uma atuação livre, de agentes políticos naturais, desarmoniza a coexistência entre núcleos de poder. Assim terá à sua disposição os recursos institucionais para a sua atuação se observar limitações e uma, especifica, forma de atuação para atingir a seus fins, mesmo tratando-se de interesses coletivos.

Uma sociedade livre da atuação de agentes políticos em prol da coletividade perderá a sua unidade sua coesão. E assim ver-se-á brotar núcleos de poder independentes tentando subjugar aos demais. Um cenário caracterizado por esta configuração de múltiplas divergências de interesses prenunciará inevitavelmente um colapso conturbado do Estado. Atuações políticas de contenção em prol da sociedade dão unidade para o conjunto, assim deduz-se a nocividade da ausência de estruturas institucionais, suas inexistências, desvios de suas finalidades. Também vem a ser altamente nociva a coibição da atuação do agente político ou privilegiar-se atuações diversas das de interesse público com apoio das estruturas institucionais.

Situação de igual nocividade vem a ser aquela em que há grupos cujo único objetivo venha a ser o de preservar seus privilégios com a utilização das estruturas institucionais. Esta disposição de poder privado sob o controle de certo núcleo de interesses diversos ao dos coletivos gera uma redefinição estrutural da população em que será inevitável a criação de um enorme perímetro à margem deste domínio elitista que se utilizando das estruturas institucionais torna-se imbatível na manutenção de sua hegemonia.

Estas estruturas com todas as suas disponibilidades financeiras, humanas e materiais acabam assim sendo utilizadas para desarticular quaisquer interesses aos seus, divergentes, até mesmo aos coletivos que deveriam ser absolutamente priorizados.

Concluo assim, que a finalidade publica das estruturas de apoio deverá ser concretizada e protegida de qualquer desvio, interferência ou obstáculo a livre atuação daqueles que devem ter os seus apoios. A sociedade assim deve ser sensível e possuir mecanismos para evitar que núcleos de interesses particulares apropriem-se destas estruturas institucionais, pois isto trará grandes prejuízos para a organização da sociedade.






Cargos a serem ocupados por agentes políticos investidos vitaliciamente possibilita o desviamento da finalidade publica da instituição de apoio. Esta estrutura institucional acaba por transformar-se num mecanismo de privilégio e de sua manutenção. A vitaliciedade destes agentes políticos vem a ser o fator desencadeador deste desvio dos objetivos institucionais de dar apoio a atuação do agente político. Assim a alternância destes cargos impedirá o esforço empreendido por determinadas elites em manter-se perpetuamente sob o abrigo da estrutura institucional.

Quando alguém investido vitaliciamente em cargo representativo de fração de poder, naturalmente empreende esforços para que seus interesses sobreponham-se aos demais. A proteção, benefícios e vantagens postos a sua disposição independentemente de sua atuação busca um estrito atendimento ao interesse publico o torna um elemento passível de ser manipulado de modo a desviar a finalidade da estrutura institucional para atender a interesses diversos. Esta permanente ingerência político administrativa da estrutura de apoio possibilita a sua utilização para privilegiar alguns em detrimento de outros quanto ao ingresso nestes cargos, seja direta ou indiretamente através de relações fisiológicas com outros núcleos de poder.
Assim aquela macroestrutura institucional, quando deveria estar sendo utilizada para apoiar atuações políticas em prol da coletividade, acaba por servir de reforço para a imposição de interesse de pequenos grupos. Isto caracteriza uma reestruturação ilegítima da configuração do poder. O Estado nada mais é do que um conjunto de indivíduos onde se exercitam interesses muitas vezes divergentes e noutras convergentes. Aqueles interesses que conhecem uma maior adesão acabam por serem protegidos por estruturas físicas e humanas financiadas por toda a população. Quando estas estruturas acabam por negligenciar a finalidade para o qual foi construída então os interesses de máxima adesão acabam ficarem vulneráveis a sobrepujação de outros menores.

No desenvolvimento destas estruturas optou-se pela vitaliciedade dos agentes políticos como uma garantia a sua atuação. No entanto, esta garantia acaba por se tornar um fator atrativo daqueles que buscam um tratamento diferenciado dentre os demais integrantes da população. Também possibilita o desenvolvimento de mecanismos apartir da estrutura para preservar e impor seus interesses privados. Assim aqueles que não compartilham destas pretensões individualistas, os agentes políticos naturais, acabam por serem vistos como uma ameaça a ser contida, e pior com a utilização ilegítima da própria estrutura institucional, ilegitimamente.

Uma saída para esta configuração anômala das estruturas institucionais seria impor alternância nos cargos relacionados a atuações políticas. Esta opção política suprimiria a possibilidade de desenvolvimento permanente de métodos de bloqueio de interesses divergentes, faria desaparecer fator atrativo de pretensões elitistas, além de impor uma continua atuação política em prol da coletividade ma medida em que no caso contrario este agente eleito acabaria por ser substituído. Desta forma a atuação política não seria suspensa da dinâmica da sociedade como atualmente é verificado.

Concluindo-se, a atuação dos agentes políticos na dinâmica da sociedade deve ser permanente sob pena de alternação daqueles agentes que por qualquer motivo suspenda sua atuação da dinâmica social. Um recrutamento por eleições de tempo em tempo vem a ser uma opção política a ser considerada uma vez configurar-se naquela em que legitimamente preenche os cargos políticos legitimamente em todas as democracias vigentes. Esta pois vem a ser a melhor opção e de maior racionalidade para a dinamização do desenvolvimento das relações sociais.

























السبت، 11 سبتمبر 2010

Uma sociedade cujas instituições desviaram-se de sua finalidade de suporte para atuações de agentes políticos vê sua organização desmoronada progressivamente. Os mecanismos de perpetuação do poder por estas elites anti-sociais formaram-se durante as gerações e aprimoram-se com o desenvolvimento das ciências a elas acessíveis em virtude de sua disponibilidade de grandes volumes de recursos financeiros, humanos e materiais advindos da estrutura institucional que administram. O restabelecimento do funcionamento racional das atuais instituições deverá percorrer por uma redefinição de critérios para restabelecer sua legitima finalidade institucional.

O papel das instituições políticas numa definição básica consiste em apoiar agentes políticos em sua função de interferir na dinâmica da sociedade com atuações que visem restabelecer o seu equilíbrio. A omissão destas instituições em viabilizar a atuação dos agentes políticos ou de privilegiar atuações cuja finalidade atenda interesses individuais a suspende da dinâmica da sociedade que passara a ficar a mercê do surgimento difuso e inconstante de núcleos comunitários divergentes entre si e sem limites em sua expansão.

Intenções que se impõem dentro de uma população geram a formação de liames comunitários que tendem a se expandir até que encontre algum limite. O papel das instituições políticas numa visão bem abrangente consiste em impor limites expansivos a estas tendências de intenções que se vão adquirindo poder para se auto- sustentar e preservar. O esforço de atuações políticas que visem estabelecer ou manter uma harmonia orgânica do todo populacional deverá impedir a descaracterização das relações hierarquizadas de poder de tal forma a harmonizar o choque de intenções que normalmente brota dentro das relações humanas.

De outro lado, os mecanismos postos em pratica para preservar os privilégios privados por meio da estrutura institucional para que se tornem eficazes inevitavelmente acabará por adquirir uma abrangência tanto de amplitude populacional como temporal intervindo muito invasiva e prejudicialmente nos integrantes destes indivíduos a serem contidos. Este processo acaba por comprometer a natural aptidão de interação comunitária dos integrantes da população que acabam não se integrando adequadamente dentro da estrutura funcional desta sociedade. Esta celeuma na alocação dos recursos humanos dentro da estrutura acaba por torná-la enormemente ineficaz em sua razão de ser, qual seja, de suprir as necessidades essenciais de cada integrante desta população para que possam eficientemente tornar o todo auto-sustentável.

Assim a ausência da atuação do agente político dentro da sociedade desencadeia uma desorganização generalizada com a formação de diversos núcleos comunitários que passam a sobrepujarem-se um ao outro. Dá-se assim um enorme passo a traz na evolução de nosso estágio de evolução de nossa sociedade passando a uma natural disputa pelo controle do poder centralizado.

Para que este processo desestruturante desencadeado pelo desvio da finalidade das instituições cesse dever-se-á por em prática uma estratégia que consista em restabelecer o esforço em atingir aquela finalidade de atender ao bem coletivo. Assim primeiramente deve-se definir a disposição ideal. Esta configuração ideal seria aquela em que atuações em prol da sociedade fossem privilegiadas protegidas e estimuladas através de um apoio institucional.

Assim definido então se deve confrontar com a realidade não ideal, uma estrutura institucional desviada de uma finalidade coletiva para atender outra privada com o afastamento de agentes políticos naturais, aqueles que naturalmente exsurgem dentro da população incondicionadamente. O restabelecimento racional da normalidade percorrerá as seguintes etapas: vedação da utilização da estrutura de apoio para fins diversos daqueles que colimem pelo interesse público; desvinculação de indivíduos cuja atuação não corresponda com aquelas que legitimamente façam necessário algum apoio institucional; identificação e apoio dos agentes políticos naturais dentro da população; vincular a vitaliciedade não aos agentes políticos e sim a sua atuação eficaz em prol da coletividade.

Desconsiderando-se as limitações jurídicas para pôr em prática este itinerário reestruturante, com estas medidas básicas a estrutura institucional adquiriria aquela disposição que defini como ideal onde a organicidade das relações entre indivíduos e de poder existente em nossa população estariam em máxima harmonia possível entre si ou no caminho mais eficaz e racional para se atingir este status.





Numa sociedade em estágio organizacional apta a garantir certa harmonia nas relações entre os núcleos de poder e a coletividade, no seu aspecto global e individual, visualiza-se estruturas físicas, atuações apoiadas por estas estruturas e conjunto de direitos, garantias e obrigações visando limitar e estimular estas atuações.


As instituições representam e atuam em preservação dos valores éticos e morais auto-regulando e auto-garantindo suas imposições perante a dinâmica orgânica da coletividade. O papel das instituições estatais dentro de uma estrutura comunitária orgânica é de supervisionar e garantir a organicidade desta estrutura em sua máxima racionalidade e eficiência. O papel das instituições não deve ser o de moldar a sociedade e sim garantir em sua dinâmica natural o seu desenvolvimento racional e equilibrado em sua organicidade no que diz respeito as relações de poder.


A estrutura física que representa a instituição não se confundem. A primeira serve para dar suporte ao exercício do poder institucional. A vitaliciedade de agentes políticos que compõem a instituição como um todo poderá prejudicar a atuação institucional propriamente dita, já que a ação de um agente político nem sempre terá uma natureza ética e moral convergente com os interesses coletivos. Desta forma, uma atuação em prol de um interesse não correspondente com os interesse da coletividade, direta ou indiretamente, desautorizaria o apoio das estruturas físicas que representam as instituições de um Estado racionalmente estruturado. Assim, a vitaliciedade conferida a agentes políticos deveria corresponder a uma atuação caracterizada em garantir e tutelar estritamente o interesse público, direta ou indiretamente. Ou seja, os mecanismos físicos e financeiros deveriam se prestar a apoiar atuações em prol da coletividade vitaliciamente, e não ao agente que por algum motivo abdicasse de atuar em prol da coletividade.

Os agentes políticos cuja investidura dá-se através de concurso público vindo a tornarem-se estáveis e vitalícios não conhecem interrupção no exercício de seu poder a não ser naqueles casos previsto pela lei e a constituição decorrente de falta grave ou incompatibilidade. A natureza da administração das estruturas que os abrigam e lhe conferem apoio para que independentemente cumpram com suas funções constitucionalmente conferidas os alçam a condição de livres ditadores dos rumos das prioridades destas estruturas políticas que deveriam servir estritamente de apoio às suas atividades pré-estabelecidas pelas legislações.

As instituições políticas permanentes são os próprios agentes políticos a quem cabe atuar nos limites de sua especialidade e atribuições definidas pelo legislador. A estrutura física em que estão inseridos não se confunde com estes, pois a finalidade dos prédios, e acessórios bem como todo o recurso humano finalizam apoiar o exercício da atividade política deste agente.

Esta conclusão obvia tornar-se-ia mais obvia ainda acaso, num exercício de raciocínio, afastássemos esta estrutura destes agentes políticos. Assim depararíamos com o agente político com sua função institucional e todas as limitações impostas pelo legislador, quando regula a sua atuação, todavia sem o apoio físico e humano.

A ausência do apoio da estrutura institucional inviabilizaria a atuação do agente político, pois estaria à mercê de toda a oposição à sua atuação. Além de submeter-se a estas limitações da legislação em regulação de sua atuação. Agora, retirando-se as limitações normativas, então, voltaríamos aos primórdios da atuação individual em prol do coletivo. Então visualizaríamos um indivíduo com motivações íntimas e suas predisposições a atuar e interagir em seu meio coletivo de modo a transformá-lo ou garantir sua estruturação vigente.

O agente político natural não conhece motivação externa, seu agir decorre de seus atributos e convicções íntimas que independem de imposições imperativas externas, sua vontade é livre e este é o pressuposto de sua independência e autonomia em sua atuação.

Todo e qualquer benefício, vantagem ou facilidade atribuídos ao agente político teria finalidade de viabilizar sua atuação independente. Um agente político motiva-se pela sua natureza normalmente organicista. Tudo que lhe possa ser oferecido como benefício e vantagens justificar-se-iam pela importância que sua atuação adquire frente às necessidades da população do qual faça parte.


De outro lado as legislações, às quais o agente político aceita subordinar-se, não por imposição, mas por um espontâneo pacto com a sociedade, e que regularão suas atuações prestarão para lhe impor limites em seus meios para se atingir suas fins. Esta subordinação espontânea e pactuada decorre pela capacidade ímpar que normalmente os agentes políticos naturais possuem de interferir na dinâmica social, tornando assim necessária a sua suspensão desta sociedade.

Em síntese, um agente político natural é independente e suas restrições decorreriam de sua natural visão de mundo e senso ético próprio. Assim reitero que possivelmente o apoio da estrutura institucional serviria para cumprir dupla finalidade: viabilizar a atuação do agente político; e ao mesmo tempo limitá-la, pois sua atuação poderia exceder os limites éticos, morais e estruturais da coletividade, ou ainda poderia desviar-se dos interesses estritamente públicos.

Na dinâmica das sociedades modernas - onde suas premissas ideológicas primordiais acabam desvirtuando-se nas disputas entre interesses públicos e privados - as atuações políticas então poder-se-ão deformar, desviando a finalidade de certas estruturas institucionais para outras que não encontram uma função orgânica legitima para a coletividade.

Esta desestruturação institucional poderá decorrer da prevalência do interesse individual sobre o coletivo na administração da estrutura física e humana erigida para servir de apoio para a atuação do agente político. A legitimidade da atuação política do agente é que desencadeia a necessidade de se conferir apoio através da estrutura estatal ao agente político. Todavia a ausência de atuação ou uma atuação que não vise ao interesse coletivo torna carente de finalidade pública toda a estrutura posta a disposição deste agente político.

A situação torna-se mais grave ainda quando toda esta estrutura é posta em ação independentemente da legitima atuação política. E aqui estaria evidenciada uma anomalia institucional em que todo um aparato físico, humano e financeiro prestar-se-ia a apoiar interesses que por não serem coletivos inequivocamente caracterizar-se-ão como privados. Estruturas cuja dinâmica prestasse-se para atender interesses privados daqueles que devessem atuar politicamente em prol da sociedade geraria neste âmbito institucional um antagonismo interno tanto de legitimidade de atuações quanto de direção de esforços.

O esforço em manter privilégios individuais abrangeria também a sua manutenção através de adesões de agentes e forças políticas fisiologicamente unidas e de uma contra-estrutura ilegítima favorecida e beneficiada com o suporte físico e humanos do Estado com a finalidade de garantir perpetuação da satisfação destes interesses individuais.

Esta necessidade de adesão ideológica a interesses privados para sua preservação e perpetuação através da estrutura institucional de apoio acaba deformando a estruturação institucional e gerando um antagonismo interno na atuação da estrutura de apoio que se poderia definir como uma verdadeira mistura de valores orientadores entre interesses públicos e privados.

Esta anomalia institucional com a deformação de seus princípios fundamentais acabaria por ter como conseqüência uma gradual alteração na anterior dinâmica desta estrutura com a inserção de novos agentes orientando-se por critérios que visassem meramente uma adesão de interesses individuais e particulares às atuações políticas desvirtuadas da função pública.

Desta forma a estrutura institucional acabaria sendo utilizada, em alto nível de deformação institucional, para afastar interesses divergentes às forças privadas, formadas sob o abrigo das estruturas de apoio. Assim mecanismos de identificação de indivíduos potencialmente predispostos a tornarem-se agentes políticos e técnicas de bloqueios para o natural desenvolvimento destes agentes políticos naturais acabariam sendo desenvolvidos com o auxílio da própria estrutura, que deveria servir para apoiar uma atuação em prol do interesse público.

Estas estruturas assim com a predominância de interesses privados acabariam deformando-se a tal ponto de criar mecanismos para afastar os agentes políticos naturais e assim dar passagem para a inserção de indivíduos que sobrecarregarão as estruturas de apoio e perpetuarão o desvio da finalidade pública destas estruturas.

Assim concluo que vitaliciedade dos agentes políticos vem a ser altamente nociva na medida em que a tendência de sobrepujamento do interesse particular sobre o coletivo poderá desviar a natureza acessória da estrutura - consubstanciada nos recursos físicos, humanos e financeiros – da finalidade de apoiar a atuação política em prol da coletividade. Ainda, poderá favorecer a criação de mecanismos que visariam afastar aqueles que naturalmente tendessem a atuar em prol da coletividade e que inevitavelmente obrigar-se-iam a se submeterem aos riscos oferecidos pelas atuações anti-sociais. Além disto, acabariam por concorrerem com a atuação do próprio estado, ao atuarem à margem da lei ou de qualquer limitação à sua natural e desproporcional interação dentro da dinâmica normal da sociedade.
INTERVENÇÃO NA FORMAÇÃO COGNITIVA E MANIPULAÇÃO EXTERNA.

(Texto desenvolvido através de método empírico indutivo através de conhecimento não especializado multidisciplinar)

Um indivíduo poderá ter uma memorização submetida a uma lógica espacial e temporal; ou através de um método abstrato não espacial ou submetida a uma linha de tempo. Uma memorização que se submeta a limitações físicas e a uma linha de tempo partindo-se de imagens como identificadores de fatos a serem rememorados fará com que os respectivos indivíduos delimitem os seus conteúdos memorizados a tudo aquilo que consigam enxergar e todo o resto como um predicado destes fatos. De outro lado, aqueles que não catalogam suas lembranças através de imagens, pois sua condição neurológica o torna incapaz para tal, então seu método de rememoração dar-se-á através de método não temporal, não ordenado segundo critérios espaciais. Este critério aleatório e multidimensional linear de rememoração vinculado a fatores diversos de imagens para se invocar a memória de fatos cria a possibilidade de manipulação sensitiva.

Aquele que visualiza imagens do meio externo deverá ter condições de visualizar esta imagem mentalmente e seu raciocínio bem como o seu critério de rememoração dar-se-á através de imagens, através das quais invocará as lembranças associadas a elas. Assim seu cérebro funcionará como um arquivo organizado através de uma linha de tempo e identificado através de imagens vinculadas a fatos. Assim fatos ou suas descrições do meio externo poderão remeter o individuo a lembranças armazenadas em sua memória.

Este método de raciocínio e rememoração torna este processo de invocar lembranças muito mais simples e delimitadas, pois tudo aquilo e apenas aquilo que compõe o meio externo do individuo corresponderá a tudo que estiver armazenado na memória. Indivíduos com esta estratégia de raciocínio e memorização consequentemente tenderão a tornarem-se racionais, lógicos.

Ao reverso, aqueles que por algum motivo em sua formação desenvolverem-se sem a capacidade de memorizar imagens e consequentemente de invocá-las, adotará outra estratégia para arquivar e rememorar fatos do meio externo. Assim, muito provavelmente este dependa de descrições dos fatos, emoções relacionadas aos fatos, valorações. Assim este indivíduo, dependerá dos predicados dos fatos para que possa rememorá-los. A rememoração seguirá um critério aleatório e verbalizado. O processo de rememoração será semelhante ao da rememoração de uma melodia onde um trecho remete a outro e assim sucessivamente. Este último método tornará o individuo mais perceptivo a sensações e emoções, pois estes passarão a ser o signo representativo de fatos por este memorizados.

Então denominarei a titulo exemplificativo os primeiros de objetivos e os segundos de predicativos. No primeiro, os indivíduos visualizam fatos memorizam sem descaracterizar suas formas e as invocam mentalmente sem problemas; já no segundo, os indivíduos visualizam os fatos, tentam visualizá-los mentalmente sem êxito, então se prendem aos predicados destes fatos. No primeiro, o signo representativo dos fatos serão imagens relacionadas a estes que funcionarão como um verdadeiro arquivo mental ordenado sequencialmente através de uma linha de tempo; no segundo, emoções sensações ou descrições dos fatos sem uma subordinação espacial ou temporal, sendo sua invocação através de um critério aleatório.

O indivíduo predicativo pelo seu método cognitivo de invocação de lembranças acaba por ver como critério interno, emoções e sensações. E não raramente passa a orientar-se por estes fatores subjetivos ao efetuar escolhas e tomar decisões. Este critério o torna mais vulnerável a manipulações por terceiros. Ocorre que a submissão a determinadas freqüências de som este indivíduo experimentará sensações em virtude de perturbações em seu cérebro muito sutis, mas que se assemelharão em muito com aquelas sensações interno psíquicas e que correspondem com o seu método de invocação de lembranças ou de definição de escolhas comportamentais.

Desta forma, ficam evidenciadas duas dimensões de motivações comportamentais, uma externa ao indivíduo e outra interna a este. Obviamente a externa corresponderia a um fator cujo desencadeamento dar-se-ia por sugestionamento invasivo. Por sua vez a interna corresponderá a motivações inconscientes que muito embora não venha a seguir um critério lógico e racional advirá do próprio indivíduo. Todavia, a sutileza do meio físico a que este indivíduo será submetido o fará julgar tratar-se de uma auto-sugestão.

Deduz-se que nestas condições imperceptivelmente este indivíduo acabará por transformar-se em um verdadeiro fantoche. E com um monitoramento permanente e com uma catalogação comportamental com associação de determinadas freqüências a sensações emotivas especificas poder-se-á desencadear sentimentos que não corresponderão a situações que normalmente estariam relacionadas com estas emoções.

Assim um indivíduo que estivesse num circo onde normalmente lhe despertasse sentimento de alegria, acaso fosse submetido a exposição de uma freqüência que previamente tivesse sido associada a um sentimento de tristeza, então neste local acabaria por entristecer-se. Ou em um ambiente em que um indivíduo devesse manter uma postura formal, fosse-lhe submetido a uma freqüência previamente associada a uma sensação de intenso prazer sexual, então, poder-se-ia induzi-lo a comportasse inadequadamente, quando não deveria.

Esta possibilidade de manipulação neste nível de complexidade torna-se mais provável e intensa naqueles indivíduos denominados de intuitivos. Desta forma conclui-se que políticas que interferissem na formação cognitiva da população, para viabilizar este método de manipulação, seria, assim, justificável para grupos que se esforçam para manterem-se no poder. Esta interferência na formação cerebral do individuo supõem-se dar-se no início da vida da criança e durante o seu desenvolvimento durante a primeira infância com métodos que impedisse o desenvolvimento do seu raciocínio lógico e espacial.

Em conclusão, a intervenção no desenvolvimento cognitivo dos integrantes da população durante o período gestacional e durante o seu desenvolvimento na infância e adolescência atrapalhando seu raciocínio espacial e lógico o tornará incapaz de organizar suas idéias a partir de imagens bem como suas opções seguirão critérios sensitivo-emocionais tornando-o mais suscetível a manipulações externas a si.

الأربعاء، 8 سبتمبر 2010

O filho que é muito amado
Não é temido nem mesmo quando de arma na mão
É aquele a quem o pai quer sempre ao seu lado
E não na palma da sua mão
O lar de uma verdadeira família é forte
Impermeável a externas expectativas
Regular e adequadamente adubado
O solo é sempre produtivo
De quem será o sangue
Que inevitavelmente será derramado
Não será de nenhum filho
Distante, um homem sem laços
Perde a identidade e a forma
Orientado por uma boa causa
Mais facilmente
O coração de um soldado se conforma
O que nos supre as necessidades
É tão caro quanto nos é necessário
A terra é de quem precisa e tem força
Para lutar e puxar um arado
Os fracos sobrevivem
Quando pulam alto e correm rápido
Ou tanto quantos tenham apunhalado
A harmonia só reina naquilo que não chama a atenção
Ou quando protegido por uma legitima nação
Tudo aquilo que acaba sendo abandonado
É o que não pode fazer parte
Pois não cabe na mão
A culpa do fraco
Sempre ganha a forma da justificação
A cabeça abandona o corpo
Por medo da dor
Pela divergencia de intensão
E para fugir do campo de visão
Sempre é na fraqueza
De um lado ou de outro
Que está a essência de qualquer separação
Dentro de nossa coletividade formada de uma diversidade étnica e cultural alguns indivíduos advieram de povos diversos em que já lá no passado possuíam uma estruturação coletiva já bem organizada e desenvolvida com conceitos valorativos bem avançados para a época. Esta memória comunitária organizacional está na base de nossa sociedade e a mantém com este mínimo de organização que atualmente conhecemos em nossa organização ainda num estágio pouco evoluído em relação aos povos pelos quais fomos colonizados.


Assim sendo dissertarei sobre os fundamentos de nossa estrutura comunitária abordando o tema a partir de um método empírico utilizando-me predominantemente de princípios da biologia para analisar o homem e sua sociedade como um dos diversos seres vivos que se organizam comunitariamente. De outro lado analisarei mais especificamente determinada função institucional de nossa sociedade a partir desta abordagem biológica e tentando relacioná-la com a formação de determinada instituição e como a sua atual condição pode estar relacionada com a dicotomia individualidade-coletividade com a imposição da individualidade.

FUNDAMENTOS DE NOSSA ESTRUTURA COMUNITÁRIA

Acredito que nossa organização atual não vem a ser necessariamente um estágio de um processo evolutivo decorrente de uma evolução individual de cada integrante da sociedade. E sim um resquício de características primitivas que nos orientam através de nosso inconsciente. Uma estrutura comunitária não prescinde de indivíduos detentores de inteligência ou consciência. A organicidade na interação entre seres vivos decorre de adaptação com o meio em que estes estão inseridos.

Existem vários exemplos de comunidades de animais desprovidos de qualquer inteligência ou consciência e que, apesar disto, conseguiram atingir uma organização extremamente eficiente, como as abelhas, formigas, vespas...Então, num exercício de imaginação cogitemos uma evolução da espécie formiga. Imaginemos que ela com a estrutura de sua comunidade em máxima harmonia com o seu meio passasse a evoluir individualmente até desenvolver uma inteligência e consciência igualável ao do homem. Então adquiriria uma individualidade.

A questão então seria a seguinte, no que interferiria em seu comportamento esta característica comunitária - bem desenvolvida e que lhe faz executar procedimentos de alta complexidade sem qualquer orientação consciente ou interno racional – coexistindo com uma individualidade racional e consciente? Veja, esta formiga que exerceria uma função dentro de um formigueiro sendo elevada a uma condição inteligente e racional ou continuaria a executar seus procedimentos sem necessariamente utilizar-se de sua inteligência ou consciente; ou estes novos elementos em sua constituição viriam a interferir em seus procedimentos.

Ocorre que diante da possibilidade de uma orientação individualista e uma coletiva, privilegiar-se uma trará conseqüências negativas para a outra. Assim este incremento cognitivo hipotético e improvável neste ser vivo poderá ou melhorar o seu papel dentro da coletividade ou não. A dualidade coletivo-individual impõem uma disposição muito simples e óbvia ao analisar-se sob a perspectiva de persecução de interesses delimitados e limitados, neste caso bipolarisado.

Numa coletividade, formada por indivíduos inteligentes, haverá uma divergência entre interesses individuais e coletivos. O indivíduo que protege os seus interesses individuais trará prejuízo aos interesses coletivos e vice-verso. Assim havendo-se uma interação do individualismo dentro desta estrutura comunitária e respondendo a pergunta acima a individualidade tenderia a trazer prejuízo ao atendimento dos interesses da comunidade.

Nesta linha de raciocínio e considerando-se o homem um dentre os diversos seres vivos existentes no ecossistema que vivem em comunidades, proponho que sua tendência comunitária advém de características primitivas preservadas até os dias de hoje e que vem sendo fulminada pelo desenvolvimento de nossa individualidade e por construções teóricas de justificação do individualismo. Eu diria que nossa natureza comunitária poderia ser um resquício pré-histórico em nossa genética que ecoa ate os dias de hoje e nos orienta através de nosso inconsciente. Esta orientação inconsciente poderia entrar em divergência com nossos interesses individuais, suprimi-los ou ser suprimidas por este.

Todavia não seria apenas a orientação comunitária que se poderia manifestar de nossa bagagem genética, mas também a vocação para preencher determinada função orgânica. Isto explicaria o comportamento de determinados integrantes numa sociedade individualista que passassem a ter seus atos orientados em prol coletivo a um nível de funcionalismo orgânico específico, ou seja direcionando-se seus esforços para determinadas questões.

Este indivíduo funcionalmente comunitário comportar-se-ia como se estivesse subordinado a uma comunidade que lhe atribuísse uma função específica, embora não houvesse liame comunitário estabelecido ou reconhecimento deste nível de funcionalidade nesta sociedade em que esta inserido e na qual tenta funcional organicamente.

Assim concluo que num determinado momento na evolução do ser humano este precisou conviver com outros de sua espécie e estabelecer relações de interdependência para auto preservar-se individualmente. Esta estratégia de auto-preservação perdurou até os dias de hoje, no entanto, foi abafada pelo individualismo do ser humano. E pouco a pouco esta deteriorando-se

Esta dualidade coletividade-individualidade desencadeia em certos indivíduos comportamentos incompatíveis com sociedades que privilegie interesse oposto ao interesse predominante deste indivíduo. A evolução individual do ser humano tenderá a intensificar sua individualidade e deteriorará a nossa vocação inconsciente comunitária, comprometendo a auto preservação individual do ser humano através desta poderosa estratégia. E hoje é o que se verifica nos dias atuais, seres humanos padecendo, pois incapazes de individualmente fazer frente as adversidades de seus cotidianos concomitantemente com a formação difusa de inúmeros núcleos organizados para atender interesses individuais.

A inteligência e a consciência individual de cada integrante de uma sociedade que queira esforçar-se em preservar sua natureza comunitária deverá utilizá-los como fator de unidade e definição de funcionamento orgânico dentro da estrutura comunitária e de orientação através da racionalidade e não em prol de individualismos cuja eficácia estratégica tem em sua essência beneficiar o transcurso de apenas uma existência e enquanto durar.

DETERIORAÇÃO INSTITUCIONAL E INDIVIDUALIDADE-COLETIVIDADE COM A IMPOSIÇÃO DA INDIVIDUALIDADE.

Alguns indivíduos, dentro de uma sociedade biológica humana com bagagem genética comunitária e funcional-orgânica, privilegiando um interesse coletivo, poderão ter condições de entender muito profundamente o funcionamento, o papel e tudo aquilo que possa envolver o funcionamento orgânico subjacente nesta sociedade que, embora venha a privilegiar uma ideologia individualista, seja indissociável de uma estruturação comunitária mínima. De outro lado, há instituições erigidas – por ter uma finalidade de grande interesse coletivo - para dar suporte para o exercício e funcionamento daqueles indivíduos que natural e incondicionadamente funcionavam dentro da coletividade, independentemente de retribuição ou quaisquer outras vantagens.

Assim, acredito que o início do surgimento das instituições não se deu com a construção de um prédio, mas sim com atividades independentes e desarticuladas de indivíduos que independentemente de qualquer retribuição passaram a adquirir relevância pelo resultado positivo de suas ações ativas dentro da sociedade. Em virtude de suas importâncias e grande relevância de seus feitos para a manutenção da ordem social passou-se a lhes conferir garantias que viabilizaram seus peculiares níveis de interação. Posteriormente, para reuni-los e assim viabilizar uma atuação articulada visando um fim comum, instituiu-se locais que passaram a abrigá-los, oferecendo-lhes benefícios, vantagens e garantias para estimulá-los a continuarem a exercer estas funções dentro da organização comunitária.

Estes privilégios justificáveis passaram a chamar a atenção daqueles que procuravam distinguirem-se dos demais beneficiando-se com o abrigo por esta instituições e com a conseqüente aquisição de status frente à sociedade. Assim, pouco a pouco estes locais institucionais foram sendo preenchidos e monopolizados por esta nova elite que se impunha, impedindo aqueles de natural empenho na execução da respectiva função na sociedade de exercer ou se utilizar das garantias que então tornaram-se imprescindíveis para o exercício funcional, frente à organização, complexidade e a agressividade das ações anti-sociais.

Atualmente as instituições governamentais refletem um desvirtuamento de sua finalidade primordial, a de dar suporte para o funcionamento da atividade funcional orgânico natural de determinados integrantes da comunidade. Assim estas instituições tornaram-se fontes de privilégios e status para integrantes da sociedade que privilegiam sua condição individual em prejuízo da coletividade. O enorme caos social e sentimento de injustiça reinante em nosso país, com a protelação das ações que deveriam restabelecer a ordem social e diminuir a opressão de grupos organizados às camadas populares vem a ser um reflexo desta deformação das finalidades das instituições governamentais.

A predominância do interesse individual na administração das funções institucionais para as quais é dispensada uma grande quantidade de recursos financeiros inevitavelmente induz o desenvolvimento de métodos e técnicas de perpetuação dos privilégios e status conferidos pela estrutura institucional. Assim desvirtua-se da finalidade de dar garantias e vantagens para viabilizar o desempenho do natural ímpeto de restabelecer a ordem social através de ações aptas para este fim por alguns indivíduos para garantir interesses individualistas. Assim as atuais instituições tornaram-se verdadeiros castelos cercados e inacessíveis a qualquer um que não atenda aos interesses deste seleto grupo, desvirtuando-se, assim, suas funções institucionais e pondo-se à margem da interação e intervenção da dinâmica da população.

Concluo definindo as atuais instituições como estruturas que não cumprem sua finalidade de exercer uma função comunitária apoiando seus integrantes que naturalmente empenham-se em promover o equilíbrio das interações comunitárias. E, contrariando a finalidade para o qual se erigiu, veio a transformar-se numa espécie de clube privativo para sócios, aonde seus seletos integrantes vêm a adquirir vantagens, benefícios e status, distinguindo-se, assim, dos demais integrantes desta sociedade totalmente à margem do abrigo destas estruturas institucionais.






الاثنين، 6 سبتمبر 2010

Nossas visões do mundo
No início da realidade
Em máxima intensidade e concentração
A cada desilusão, a cada perda.
Desenvolvimento gradativo
O amadurecimento desorientador
Uma névoa consome a nitidez do espaço
Em diluição e expansão
Nossos movimentos e idéias.
São limitados pelo que me cerca
O movimento consequentemente circular
É influenciado pelas nossas conclusões
Assim, incrementado, enriquecido.
E descaracterizado
Um novo nível além, mais amplo.
Menos arbitrário
Viabilizando o nascimento
E a existência de nossa própria órbita
Que construimos, passo a passo.
E que se movimenta em torno de mim
Individualizando e centrando-nos.
Em descompasso do macro eixo
Do qual, gradativamente,
Distanciamo-nos
Em torno do qual tudo se movimenta
E que fica cada vez menos concentrado
Com o seu distanciar-se
Do seu próprio ponto primordial
Daqueles ideais ultrapassados
Nossa concisão assim aumenta-se
Nossa força que não decorre
Da estrutura geral
Gera uma aceleração
Uma dinâmica ascendente
Acelerada pela intensidade
De nossas emoções e lucidez
Atraindo a tudo que se aproxima,
Pouco a pouco.
Até tudo transformar-se numa só coisa
Fazendo-nos explodir num mundo novo
Cuja dinâmica será orientada
Pela nossa essência
Onde estaremos no centro
Do nosso próprio universo

السبت، 4 سبتمبر 2010

(Texto desenvolvido através de método empírico indutivo através de conhecimento não especializado multidisciplinar)


Sinestesia é uma anomalia neurológica em que o seu dententor passa a perceber o mundo de forma diferente. Então ele poderá sentir o cheiro de imagens, poderá escutar imagens, poderá enchergar sons em diversas frequências, bem como determinados tipos de radiações. Trata-se de uma condição rara em que algumas pessoas acabem por serem capazes de perceber que aquela enfermidade, cujos sintomas os médicos dizem tratarem-se de uma determinada doença, na verdade decorrem de fatores externos, muitas vezes radiativos. E não por negligência destes pois não são físicos ou ambientalistas, aqui o seu objeto de analise seria o corpo humano e não o ambiente. 

Em alguns lugares em que os individuos são obrigados a serem submetidos a estimulação eletromagnética para ter o seu desempenho maximizado, quando da sua retirada permanente deste local faria-se necessário uma adapatação, pois como viveu por muito tempo com um funcionamento cerebral diferente daquele que deveria ter naturalmente, terá assim que ver estes fatores serem retirados pouco a pouco para que não se veja com um raciocínio diverso daquele com o qual se acostumara a viver por muitos anos. Disto poderia até resultar em suicídios.

Assim digamos por suposição que dentre estes fatores eletromagnéticos, que estariam sendo retirados da rotina deste indivíduo gradativamente, houvesse alguma outra radiação cuja finalidade consistisse em impelir enorme agreção radiativa capaz de fazê-lo vir a ter um derrame, então este sinestésico poderia ter condições de distinguir estes tipos radiativos. Mas todavia seria de dificil comprovação. Provavelmente este seria diagnosticado como tendo alguma doença degenerativa, embora este sinestésico tivesse convicção que fora alvo de enorme agressão.

الأربعاء، 1 سبتمبر 2010

Considere um núcleo comunitário elitista representado pelo círculo azul. Este, assim como a população em vermelho, tem que suprir suas necessidades essenciais, mas alem destas este pequeno grupo esforça-se para suprir também necessidades que são supérfluas. Estas necessidades são supridas através de esforços humanos advindos do conjunto dos indivíduos componentes desta comunidade elitista que manipula os indivíduos à margem da comunidade elitista.
Figura 1:


O conjunto elitista estrutura-se de forma orgânica manipulando de forma muito hábil a população à margem (VERMELHO), através de métodos e técnicas erigidos ao longo de muitas gerações. A população à margem, assim acaba sendo muito facilmente desarticulada sistemática e permanentemente para que não ofereça ameaça à comunidade elitista (AZUL). Todavia, esta população à margem precisa suprir suas próprias necessidades essenciais, exigindo pois uma certa liberdade para organizar-se para consecução dos objetivos desta população e também para que cumpram suas finalidades de dar suporte ao núcleo elitista.


Esta organicidade consentida não poderia viabilizar a formação de uma articulação comunitária, então há um monitoramente na evolução organizacional desta população para que não atinja certo nível de organização. Há também, mecanismos de manipulação popular pelos meios de comunicação e através de outros métodos desarticulantes.

O que põe o núcleo comunitário elitista em posição hegemônica vem a ser a suas organicidade, conhecimento, detenção tecnológica e capacidade de manipulação das grandes massas. Estes requisitos fazem com que, embora estejam em número menor, consigam manter intacta esta estruturação do poder.

A estratégia de superação deste núcleo seriam as seguintes: 1- subjugação à força; ou 2- desestruturação da sua organicidade. A subjugação forçada seria impossível num primeiro momento, pois a sua superioridade decorre de sua organização comunitária, do conhecimento e da detenção de tecnologia além da base oferecida pela massa popular manipulada. Isto o torna muito mais eficaz no atingimento de objetivos.

Assim para que pudesse haver uma subjugação forçada dever-se-ia haver uma organização da população, esta deveria instruir-se assimilando conhecimento cientifico para criar estratégias para atingir mais eficientemente seus objetivos e também deveria adquirir tecnologia de ponta. O problema nesta estratégia vem a ser a permanente desarticulação, impedimento da assimilação da cultura pela população, bem como a sua pauperização.

Outra estratégia seria efetuando-se procedimento que espelhassem a própria estratégia do núcleo elitista. Ou seja, os próprios métodos de adesão, procedidas pelo núcleo de manipulação da população, seria efetuado por um núcleo à margem. Um pequeno grupo à margem articular-se-ia comunitariamente buscando adesões e iniciaria um processo de desarticulação do liame de manipulação imposta à própria população.

Veja que o que conspira contra uma reação frente a agressões a indivíduos da população à margem vem a ser o método aplicado pelo núcleo elitista. Trata-se de meio invisível e não racionalizável a grande maioria (Ex: agressões em supermercados, em shoppings, “lan house” – que e em outros locais de grande circulação, bem como dentro de sua própria residência por meio de fatores radiativo que ferem e degradam a saúde do indivíduo, inclusive com agressões regulares na altura do abdômen que vai ferindo continuamente a mucosa do estomago vindo a desenvolver cânceres pela continua lesão, a longo prazo). Este método coage aquele que não aderi ao comportamento esperado pelo grupo opressor. A identificação do individuo a ser agredido dá-se pelo seu comportamento.

Este indivíduo, objeto das agressões, reage tentando descrever e convencer aos demais de que isto realmente esta ocorrendo e que se trata de algo a ser repreendido para assim ganhar adesão a uma reação, todavia inutilmente, pois seu argumento é desacreditado e desconsiderado. Esta blindagem entre oprimidos insurgentes e população manipulada mantém intacta a organização que sustenta o núcleo elitista, pois impede que a massa de manobra adira aos insurgentes para empreender uma reação.

Assim o novo e incipiente núcleo formado à margem terá como estratégia de maior eficácia, oprimir com os mesmos meios àqueles que aderiram ao núcleo e estão sob a manipulação deste para que percebam os meios opressores e daí surja uma reação e reversão da adesão e uma nova adesão só que ao núcleo marginalizado.

Ex João costuma depositar uma moeda no posso da sorte. Pedro, não.

Pedro quando passa em frente ao poço da sorte, não deposita uma moeda e acaba sendo fulminado por radiação, um meio que não consegue ver ou compreender. Assim, um dia, angustiado, acaba por jogar uma moeda no poço da sorte e não se sente mal, em sua cabeça pensa ter se sentido bem. Assim passa a diariamente a depositar moedas no poço da sorte.

João não conhece a motivação das angustias de Pedro, pois sempre jogou a moeda no poço. Já Pedro passa a ter este comportamento, mas sem entender que estaria sendo manipulado intencionalmente. Adão passa pelo mesmo processo, mas não adere ao comportamento e tenta reagir. Adão não consegue descobrir o que desencadeia o meio agressor assim não consegue reagir. O que fazer?

Poderia proteger-se, mas teria que viver uma vida inteira esforçando-se para não sofrer pelas agressões e submetido à ditadura do grupo elitista; poderia de outro lado tentar convencer João e Pedro do ocorrido e assim com suas adesões poderem se articular e conjuntamente fazer frente a estas agressões e manipulações, mas ambos não acreditam nele e ainda o isolam ainda mais por acharem que Adão esta se comportando e falando coisas a eles absurdas quando tenta explicar seu drama.

Assim, o que fazer?

Uma estratégia seria espelhar a estrutura opressora. Ou seja, agir da mesma forma e método da organização opressora, mas privilegiando comportamentos opostos àqueles beneficiados pela organização opressora. Não seria recomendável atingir os integrantes do núcleo elitista referido no início do texto, pois estes estão blindados pela organização do grupo. Todavia a população à margem que sustenta este núcleo não possui o mesmo tipo de proteção de cada integrante do núcleo, embora tenham enorme importância para que o núcleo elitista atinja seus objetivos sem esforçarem-se ou se exporem.

Assim deve-se oprimir cada integrante da população à margem aderida ao núcleo, forçando uma desvinculação e uma nova adesão, só que ao grupo adverso, aquele à margem. Ocorre, voltando-se ao exemplo, que João e Pedro, aderindo ao comportamento de depositar uma moeda no poço diariamente, então acabam por conhecer certa harmonia. Assim mantêm seus comportamentos, conforme com o grupo que manipula os meios agressores. E isto inconscientemente, pela maioria, sem racionalizar a dinâmica em que foram inseridos.

Como é impossível reagir contra o grupo agressor, pois ocultos, então a melhor estratégia seria oprimir João e Pedro toda a vez que jogarem uma moeda no poço. Obviamente dentro de uma população seria impossível individualmente transformar cada indivíduo para que se torne parte integrante do núcleo à margem, então derver-se-á ter como foco os indivíduos que influenciam os pequenos grupos que o processo fruirá naturalmente em relação aos demais.

Isto desencadeará uma desarmonia na dupla que passara a ver na sua dinâmica diária um fator de desarmonia. Assim perderão referencias de comportamentos e passarão a deixar de servir de base, um a um, para o núcleo elitista, pois, depositando ou não as moedas no poço, acabarão por serem oprimidos. Assim o esforço e os sacrifícios diários passarão a deixar de fazer sentido e assim passarão a economizar esforços. Isto caracterizará a destruição do elo de manipulação e induzirá os integrantes do núcleo elitistas a eles mesmos empreender esforços para manter integra a sua organização e a se exporem, em decorrência disto.

Após isto ocorrer então dever-se-á intensificar o processo de adesão ao núcleo à margem até que possua condições de fazer frente ao núcleo elitista, fulminando sua organização. E assim haverá o fortalecimento das instituições que visam ao interesse da maioria.


DISPOSIÇÃO ATUAL

Figura 2:


DISPOSIÇÃO INTERMEDIÁRIA

Figura 3




DISPOSIÇÃO FINAL

Figura 4


DISPOSIÇÃO COMUNITÁRIA IDEAL

Figura 5


Aqui o conjunto azul ( cj az (x * el az)) representa o núcleo elitista. Já o conjunto de elementos em vermelho (cj verm ( x* el az c/liam + x*el cerm s/liam)) com liame em preto, representa o campo de influência e manipulação dentro da população a margem.


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O (cj verm s/liam) representa a população totalmente à margem. Este conjunto de indivíduos está completamente à margem da comunidade. Estes não têm suas necessidades essenciais supridas, todavia tem os meios de suprimento de suas necessidades altamente limitados, supervisionados e contidos. São vistos como adversidades.

O (cj verm s liam) é permanentemente desarticulado através de inúmeros métodos. Seus líderes naturais não encontram espaço dentro do (cj az) ou dentro do (cj cerm c/liam). Assim são extirpados através dos mais diversos métodos possíveis de serem aplicados.

Inteligência é um estado da formação cognitiva humana que pode se desenvolver aleatoriamente dentre a população. Esta característica é um elemento essencial para a formação de núcleos comunitários, motivo pelo qual, estes, são incessantemente procurados e suspensos da dinâmica da população.

Ex: um exemplo seria o caso dos jogadores de futebol e traficantes (dragões adormecidos ou despertados). Estes primeiros são tirados do meio em que vivem para que não articulem aos demais. Não se trata de benesse os altos salários destes profissionais e sim estratégia para que o (cj az) possa preservar seu status e sobreviver a investidas que ocorrem naturalmente pela articulação do (cj verm s/liam).

Já os lideres do tráfico são aqueles que, exercendo suas características naturais de liderança, acabam utilizando-se do meio disponível mais eficaz para se atingir o objetivo de acumular recursos para satisfazer suas necessidades essenciais peculiares à sua realidade cultural e comunitária, geralmente distante dos valores impostos pelo (cj az.) uma vez terem-se desenvolvido sem intervenção e distante da dinâmica da interação do (cj az).
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O (cj verm. c/liame) tem a função de dar suporte operacional para a dinâmica do (cj az) e operacionalizar os métodos de contenção e manipulação do (cj verm. s/liam). Eventualmente o (cj az) permite que algum indivíduo do (cj verm. c/liame) penetre no (cj az). Isto ocorre para que a estrutura estabelecida se mantenha em harmonia.
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O reduzido desenvolvimento interno e do comércio externo conjuntamente com o progressivo desenvolvimento tecnológico externo gera a necessidade do (cj az) de consumir estas novas facilidades e inovações. Esta necessidade de incrementar as necessidades supérfluas somada à inexistência de incremento de recursos faz com que o (cj az) desvie recursos da subsistência dos (cjs/verm. c/ liam e s/liam.) para suprir estas necessidades de estarem em pé de igualdade com a elite externa.
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As portas de acesso para ocupação de posições de mando dentro deste sistema são meramente figurativas. Seus conceitos institucionais servem para conformar o (cj verm) com sua posição improvavelmente modificável. Seria inconcebível ao (cj az) sacrificar o status de algum dos seus integrantes em benefício de algum individuo do (cj verm).

Esta configuração de posições preestabelecida está na essência desta estrutura. A grande maioria dos próprios elementos do (cj az) não compreende esta configuração bem como o restante da população. Aqueles que vão percebendo são vistos como ameaças a serem eliminados através dos diversos métodos de desmoralização, adoecimento, assassinatos, inclusive na interferência do desenvolvimento das crianças, identificação de núcleos familiares cujo nível de inteligência esteja estabelecido em suas genéticas, e assim vindo a esterilizá-los.
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A necessidade de desestruturação desta disposição não decorre da necessidade de igualdade de status e sim de racionalização da organização da população. Os naturalmente mais capazes de figurar nas posições de mando é que deveriam estar ocupando estes cargos.

Esta racionalização no preenchimento de funções vem a ser o único meio eficaz para se alterar a realidade de nosso país. A essência dos nossos problemas está neste empenho em preservar status de uma casta em prejuízo de toda uma população. Este desenvolvimento anômalo faz diminuir o nível de desenvolvimento relativo com as demais comunidades externas que não se estruturam desta forma irracional.
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Para que se inicie um processo de reestruturação de nossa população faz-se necessário que uma proteção de cada função dentro da estrutura de nosso país, tanto público como privado. O raciocínio reestruturante deve partir da função e não do individuo. Determinada função deve ser exercida pelo mais apto.

Isto não significa dizer que não se deve respeitar a dignidade do ser humano, e a história nos mostra as conseqüências catastróficas desta opção política. Contudo, deve-se proteger ao máximo as funções de características incompatíveis com estas. A proteção à dignidade do trabalhador deve ser visto como um meio importante de preservação da própria função. A dignidade como objeto imediato deve ser deixado para o exercício dos direitos inscritos nas normas de cunho constitucionais que não devem interferir diretamente na dinâmica do preenchimento das funções.

Adicionalmente deve-se ter o trabalho como algo a permear toda a vida do individuo e visto como um direito fundamental inafastável inderrogável, um direito moral e normativo. E não estimular a idéia de que se deve trabalhar muito para aproveitar depois. Pois o que se vê atualmente são pessoas trabalhando por um curto período para viverem por um período maior ainda na inatividade onerando assim a previdência. Isto torna o conjunto de inativos marginais, fora do liame comunitário, mas onerando o sistema.

Esta disposição é muito perigosa, pois gera dispositivos ilegítimos de aliviamento do sistema, com a eliminação da carga onerante, tanto por omissão quanto por ação, ou negligenciando-se doentes em hospitais ou sistematicamente eliminando efetivamente os inativos.

O ideal seria que a jornada de trabalho fosse reduzida pela metade doesse a quem doesse, para que fosse possível aproveitar a vida e cumprir uma função concomitantemente, ao invés de se trabalhar exaustivamente por um período e quando da inatividade ser extirpado do seu esperado momento de desfrute da vida.
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De outro lado, dever-se-ia diminuir o exercício de necessidades supérfluas com o aumento e difusão do suprimento das necessidades essenciais na população. E condicionar e viabilizar o aumento do exercício de necessidades supérfluas ao desenvolvimento industrial com desenvolvimento tecnológico e do comercio externo para que o suprimento das necessidades supérfluas fossem custeadas, ao máximo, por recursos advindos de comunidades externas e não da degradação da população interna.

Esta disposição faria com que aqueles que produzissem e fossem os agentes do desenvolvimento do país se beneficiassem primeiramente com a inserção de nova facilidade incrementando sua rede de necessidades supérfluas. Isto condicionaria o incremento do exercício de necessidades supérfluas ao desenvolvimento do país.
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A alternância no poder deve seguir uma lógica racional e natural de modo a ser preenchido por aqueles que naturalmente possuem as características para tal, devendo-se definir parâmetro através das características dos agentes políticos da comunidade externa de modo a igualar-se ao máximo com as comunidades em posição hegemônica.

O que se deve perceber é que todos os problemas existentes em nosso país decorrem essencialmente desta desestruturação indivíduo/função. Todos exercendo uma função, colocando-os cada um no seu devido lugar, suprindo-se prioritariamente as suas necessidades essenciais para posteriormente permitir que se criem necessidades supérfluas, haverá como decorrência natural o desaparecimento dos problemas atualmente existentes.

Proceder de modo a sanar os problemas sem alterar esta estruturação irracional será como podar uma arvore que verá o ressurgimento de novos e multiplicados galhos no lugar dos anteriores.
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Para que esta nova realidade seja iniciada faz-se necessário uma reconfiguração do poder. É inevitável, a atual elite com sua ideologia ensimesmada acaba por atravancar o desenvolvimento do país quando se esforça para manter inalterado o seu status e de seu núcleo familiar. Esta ideologia é extremamente danosa para o desenvolvimento de nosso país, pois impõe o exercício de funções por indivíduos incompatíveis com estas. Bem como gera a necessidade da eliminação dos lideres naturais que ou tem seu potencial de liderança desperdiçado ou direcionada para a construção de novos núcleos comunitários, que serão vistos como divergentes e marginais, vindo a sobrecarregar a estrutura macro para contê-los e justificar as ações de contenção. Assim, esta ideologia imperante que visa manter inalterada a atual configuração populacional está na essência desta estrutura. Para que haja uma transformação real esta estrutura deverá ser decomposta e reconstruída.

Assim o inicio deste processo passará pela desarticulação dos liames comunitários da população (verm c liame) massa de manipulação pelo (cj az) através da articulação do (cj verm s/ liam) e posteriormente dever-se-á fulminar o liame comunitário do(cj az) procedendo-s posteriormente a criação de uma nova articulação a partir de premissas racionais abrangendo toda a população e privilegiando o desenvolvimento e o comércio externo e também a auto-suficiência na produção do suprimento das necessidades tanto essenciais quanto supérfluas da população como um todo.

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