الاثنين، 9 مايو 2011

A dinâmica de nossas vidas decorre doesforço em adequá-la às construções teóricas que nada mais são do que o produtode uma percepção parcial da realidade. Assim acredito em que os arquétiposlógicos que somos capazes de perceber na natureza serão igualmente verificáveisem nossa constituição social, mental ou em qualquer coisa que venhamos a criar.

Pode parecer equivocado tentar entenderuma estrutura social a partir de um arquétipo lógico puro como uma equaçãomatemática, por exemplo, mas partindo-se da idéia de que toda e qualqueridealização humana tenha, em sua essência, um mínimo da realidade, então sepode deduzir que a sua evolução consubstancie-se numa progressiva adequaçãodeste produto idealizado com a realidade pura, apreensível pela percepçãohumana. 

Assim sendo, o futuro de nossasociedade poderá estar em arquétipos lógicos verificáveis nas ciências exatas eque serviriam de molde, no qual os fenômenos sociais, mais cedo ou mais tarde,irão preencher e se acomodar, na medida em que formos capazes de entender melhoro mundo em que vivemos.

Dito isto, passo a estabelecer umarelação entre a sociedade humana e o padrão de um conjunto de números ímpares nãoprimos dentro de uma seqüência de números inteiros ao infinito, que percebiquando refletia sobre os números primos  e cujo gráfico será importante paracompreender a idéia que aqui estou compartilhando (http://robsonlemosvargas.blogspot.com/2011/01/padrao-que-preestabelece-onde-os-primos.html).

Aqui encontrei um padrão variável de umconjunto de números ímpares que nunca serão números primos. Num raciocínio poranalogia associei a seqüência infinita dos números inteiros ao cicloprogressivo da sociedade e de seu ambiente, o conjunto de númeroscorrespondentes ao padrão variável de números não primos à esta sociedade quevaria dentro deste ciclo. E o padrão constante corresponderia com a eterna idéiade perfeição ou de uma harmonia ideal.

Assim a busca desta harmonia socialatravés da manutenção de uma forma estática de nossa sociedade tornar-se-iaimpossível, pois a sociedade, assim como este conjunto de números não primosvariam dentro de um padrão extrínseco, dentro de um ciclo. Assim, a manutençãoda forma extrínseca ideal de nossa sociedade, através da analogia, exigiria umadinâmica intrínseca variável dentro da dinâmica cíclica da sociedade. A partirdeste raciocínio, o padrão (harmonia) percorreria momentos específicos dadinâmica cíclica da sociedade. Ou seja, representada na analogia pela seqüêncianumérica, a variação da sociedade em dinâmica intrínseca seria uma condição para preservar a integralidade do padrão extrínseco (harmonia). 

Assim sendo, a tentativa do “congelamento”da dinâmica intrínseca inviabilizaria a integralidade do padrão extrínseco(harmonia), pois parece haver uma impossibilidade absoluta de frear a dinâmicaintrínseca. Isto seria o mesmo, na analogia abstrata, na seqüência numérica,que, ao invés de uma numeração ao infinito, tivéssemos uma seqüênciaprogressiva que reinicializasse na medida de uma das seqüências do padrão doconjunto dos números ímpares não primos (ver gráfico). 

Em conclusão, uma harmonia constante,um padrão extrínseco, exigeria uma dinâmica intrínseca variável, ou seja, umaconstante harmonia social exigeria uma variação na dinâmica individual de cadaindivíduo e de suas relações recíprocas, e para com o todo, pois caso contrário,o padrão extrínseco se desnaturaria, ou seja, gerar-se-ia desarmonia.

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