الأربعاء، 11 أغسطس 2010

Toda a função tem o seu peso. Quem a exerce deve ter a força necessária para suportar. As mais pesadas são difíceis de serem preenchidas, pois pessoas robustas com força nas pernas são raras, difíceis de se encontrar.

O custo do exercício de uma função deve ser aferido pelo seu poder de atração daquele com a medida exata de sua força e pretensão. E inexistindo alguém capaz de sustentá-la sozinho, dever-se-á haver uma compensação, um apoio, para um exercício eficaz.

Uma função não deve ser exercida por quem tem menos força, pois onerará o sistema desnecessariamente empurrando a pessoa adequada para uma função que lhe será leve demais, fazendo, assim, deformar ou desviar a razão de ser desta função, elevando-a a uma altura acima do necessário e desarmonizando o sistema.

Quando dentre os indivíduos houver alguém com força demais para o exercício de qualquer função já existente, então ela deverá dançar, cantar, escrever, para todos que, assim, assimilando estes dados, terão em si acrescentado o que lhe falta para enxergar e se espelhar e se transformar sob a influência deste tão diferente e que deve interagir dinamicamente na sociedade sem interferências, e difundir suas ideias até que o natural desenvolvimento do sistema necessite criar-lhe a adequada função.

Mas acaso as forças divergentes e ancorantes do livre desenvolvimento do sistema consigam burlar esta sistemática ,inviabilizando a presença deste elemento singular no meio social, seja pois este, pela sua própria natureza, associado ao retardamento de sua inserção em seu devido lugar, vier a conseguir abrir a caixa de pandora e ao longo do transcurso anômalo de sua trajetória restarem tantas cicatrizes de modo a impedir sua permanência sem trazer grande prejuízo ao normal funcionamento do sistema, então restarão apenas estas opções: extermínio da ameaça; alocá-lo em função cuja natureza exija dele absoluto sigilo ou enviá-lo para outro país para que dance cante e escreva a uma distância suficiente que não traga prejuízo ao sistema.

De outro lado a organização causadora desta desestruturação funcional deverá ser severa e traumaticamente repreendida em virtude deste enorme prejuízo ao normal funcionamento e desenvolvimento do sistema.

O todo sempre deve ser posto acima de cada indivíduo mas cada um dos indivíduos representam uma tendência que poderá se impor, por isto nunca se deverá optar pelo extermínio, um código genético nunca deve ser destruído, nenhuma vida deve ser destruída, a natureza levou muito tempo para chegar até aqui isto seria um enorme prejuízo para a humanidade por mais simples que seja a pessoa.

A memória dos velhos é valiosíssima e deve ser preservada. Trata-se de patrimônio da humanidade, a memória permanente e minuciosa em um grau insuperável. A evolução das ciência deve encontrar meios para preservar o cérebro dos indivíduos, pois isto poderá ser a possível concretização e viabilização da viagem no tempo através dos dados ali contidos ou do resgate da existência de quem já viveu. Isto deve ser empreendido pelos lideres mundiais com a máxima responsabilidade e ética. O resgate da memória será necessário para identificarmos padrões que se repetem por gerações e que hoje não temos condições de entender ou apreender e que só seria possível com a análise minuciosa de todos os detalhes minuciosos da existência e assim fazer previsões de que dependerá nossa existência.

A prática dos atos definidos como crime não devem impedir a fruição da existência das pessoas, a interação da consciência com o mundo deve ser plena. A moral deve ser respeitada então deve-se viabilizar a coexistência destes níveis de interação.

O que se faz, e que poderá ser considerado como crime, decorre de uma condição de um tipo de interação que deve se adaptar aos outros diversos tipos de interações, evitando que um reprima o outro. Então por exemplo, acaso alguém seja considerado como um criminoso de alta periculosidade e este seja um sujeito singular, então sua interação com o mundo deverá ser preservada de modo a não prejudicar a interação dos demais. Ele deverá ser segregado e ter viabilizado uma vida dinâmica e dançar, cantar, escrever, procriar e sua criação, sua essência, deverá ser consumida pelos demais para que aquele produto da natureza seja inserido em nossa constituição, seja genético ou ideal, advindo de sua visão de mundo. Isto é muito importante este pode ser o elemento que, faltando em nossa constituição, daqui algumas gerações, venha a comprometer nossa existência.

A interação da massa popular não deve ser comprometida, então todo este empenho em viabilizar a interação do dito criminoso deve ser dissimulado de modo a preserva os valores ainda primitivos.

O individuo singular denominado de criminoso difere-se do individuo não singular dito criminoso pela seguinte razão: o singular age inadequadamente, pois é diferente dos demais, seu comportamento decorre de sua condição diferente e por não ter sido encaminhado para uma função adequada, se existente, e se não, por ter sido obrigado a interagir dentre a grande massa ao invés de ter sido retirado adequadamente da interação média do sistema como acima já se explicou; já o não singular, teve problemas na assimilação dos valores ou por deficiência ou negligência em sua formação, devendo assim ser educado ou tratado.

O encarceramento é o impedimento da interação do indivíduo com o mundo, altamente prejudicial para o desenvolvimento da humanidade. Este tipo de contenção deve ser abolido. Atualmente não temos a capacidade de prever as consequências disto, mas pode vir a ser altamente catastrófica.

O perfil psicológico chinês evidencia a relevância desta questão. O seu perfil sugere que algo aconteceu naquele povo. Deduzo que por um determinado período, pessoas intuitivas foram exterminadas ou pelo seu comportamento ou por uma outra razão. Hoje, embora seja um povo extremamente organizado e eficaz em suprir suas necessidades, em um estado de total equilíbrio sua necessidade de progresso acaba por não ser satisfeita, gerando-se um desequilíbrio de expectativa. Falta-lhe um percentual de força criativa significativamente suficiente para suprir a expectativa de constante e regular progresso. Da mesma forma nosso legitimo método de contenção social poderá nos trazer semelhante problema.

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