الجمعة، 14 يناير 2011

A atuação política interventiva está suspensa da dinâmica da sociedade em virtude da inércia dos atuais agentes políticos. A causa desta inércia decorre do não reconhecimento dos agentes políticos naturais e pela apropriação das estruturas de apoio por indivíduos que compõem a sociedade e que não possuem força própria para fazer frente as pressões das organizações paraestatais que tentam ganhar espaço na hegemonia do poder político em nosso país, inaptidão natural para cumprir esta função e divergências de prioridades entre seus próprios interesses e suas obrigações institucionais. Este tema já foi desenvolvido noutra ocasião.

Em virtude destas pressões e tentativas de subjugação daqueles que estão atualmente investidos na condição de agentes políticos, suponho que haja métodos de preservação destes indivíduos. Tentarei aqui, através de um desenvolvimento de idéias hipotéticas deduzir um tipo de estruturação que visaria preservar a linhagem destes que atualmente estão investidos na condição de agentes políticos e que também visariam inseri-los em altas posições dentro da estratificação de nossa sociedade e em altos escalões do poder.

Assim, a presente abordagem visa evidenciar uma suposta estruturação, que provavelmente demande grandes quantias de recursos materiais, humanos e financeiros para atingirem-se estes objetivos aparentemente legítimos e os demais que poderiam ser classificados como ocultos. Além disto, poder-se-ia através disto, que denominaria de estruturação de proteção individual de agentes políticos, haver uma oculta inobservância a lei antinepotismo.

Na disputas por espaços e pela hegemonia do poder político há investidas contra os agentes políticos para que sua atuação privilegie um ou outro interesse, para isto há todo o tipo de intimidação e agressões para que a atuação dos agentes políticos não seja livre. Como as estruturas de apoio obram ininterruptamente para garantir a incolumidade destes, então as forças paraestatais acabam vendo em suas linhagem consangüínea um meio para viabilizar este tipo de pressão e coação.

Assim, em virtude da impossibilidade de se oferecer uma absoluta proteção tanto aos agentes políticos quanto para as suas famílias, então se tem que adotar formas de tornar impermeável sua linhagem por métodos outros. Assim suponho que um destes métodos seria o de fecundação “in vitro” de terceiros e sem qualquer proximidade com estes agentes. Muito provavelmente sem a ciência daquela que carregará o feto e o criará como se seu próprio filho fosse.

Muito provavelmente esta criança será acompanhada ao longo de todo o seu desenvolvimento com assistência ocultas. Possivelmente o próprio agente político não venha a ter conhecimento de localização desta criança. Posteriormente em fase mais avançada de seu desenvolvimento, possivelmente será induzida a graduação jurídica para que posteriormente ocupe uma das vagas que lhe foi garantida simplesmente por ser filho de um destes agentes políticos ou terá a sua vida profissional administrada para que atinja o ápice da estratificação da sociedade.

A proteção à atuação dos agentes políticos é legitima, todavia a possibilidade de se desrespeitar a lei como a do antenepotismo faz necessário que haja mecanismos eficazes para identificação de indivíduos que embora aparentemente não tenham relações de parentesco com estes servidores venham a ter laços sanguíneos e uma relação de parentesco oculta com todos os privilégios que a maioria da população desconhecem.

Além do que atos e políticas que visem beneficiar estes privilegiados, bem como os gastos necessários para pô-los em prática acabariam sendo mascarados pela ocultação do vinculo de parentesco, já que pouca suspeita levantaria direcionamento de recursos para indivíduos aparentemente sem qualquer vínculo com os nobres.

Adicionalmente, atos que visassem a garantir espaços privilegiados para estas castas ficariam mais evidenciados ao se mensurar a dimensão do número de indivíduos que seriam preteridos a ocuparem cargos, funções e empregos de auto escalão. Assim ao se verificar que a quantidade de nobres a serem presenteados com altos cargos ou funções na esfera pública ou em empregos que confiram status e notoriedade independentemente de sua capacidade real, pois o critério aqui se pautaria na consangüinidade, seriam muito aquém do necessário, então tornar-se-ia mais perceptível e crível inúmeras hipóteses de meios para se garantir estes espaços a estas proles nobres.

Poder-se-ia exemplificar com possibilidades de extermínio de pretendentes a cargos, funções ou empregos de alto escalão tento na esfera pública quanto na privada. Fraudes em concursos, manipulação do aparelhamento do estado para se atingir a este objetivo. Sabotagem da educação, do desenvolvimento das crianças à margem.

Muito provavelmente, acaso estas suposições sejam fato, estes ascendentes sejam inseridos na estrutura ou sejam beneficiadas de alguma forma e acompanhados permanentemente pelos recursos humanos e financeiros institucionais direta ou indiretamente. Provavelmente famílias humildes bem estruturadas e orientadas por princípios morais rígidos são preteridas e escolhidas após uma criteriosa avaliação do perfil psicológico e da conduta de cada integrante desta família, durante anos.

Após todo este criterioso processo, esta família passa por uma injeção de recursos orientações e administrações qualificadas, de forma muito ocultas, para que se prepare para receber este ascendente de linhagem nobre. A inserção desta criança nesta família, muito provavelmente dê-se com a troca das crianças na hora do parto, ou com a fecundação artificial, mas sem que a futura mãe saiba que se trata de criança de linhagem nobre.

LOCALIZAÇÃO DA PROLE NOBRE

Partindo-se da idéia de que este processo impede a percepção da incidência de certas normas, então conclui-se que estes indivíduos devem ser identificados. Este objetivo elucidador encontra inúmeros obstáculos que o torna de dificílima concretização. Na visão destes nobres trata-se de preservação de sua linhagem, e em virtude da importância intima e particular de uma idéia de auto preservação e perpetuação, acaba para estes sendo justificável qualquer ilícito que se possa vir a praticar para garantir a perpetuação de sua linhagem.

Qualquer investigação que objetive localizá-los não poderá esperar qualquer colaboração por parte dos nobres. De outro lado, deverá preparar-se para uma oposição ferrenha e até mesmo mortal contra qualquer esforço em localizar estes indivíduos.

Assim sendo, deve-se desenvolver métodos com técnicas cientificas e aprimorá-los e aplicá-los de forma permanente para que se viabilize a concretização da igualdade dentre os indivíduos e se coíba o desrespeito as normas e leis vigentes em nosso país.

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