الاثنين، 10 يناير 2011


Vivemos num Estado autoritário em queum pequeno grupo tenta desesperadamente preservar o poder que garante seusprivilégios. Sua única preocupação consiste em preservar o seu “status quo”,custe o que custar. O nosso, tão custosamente conquistado, estágio deorganização, o futuro de nosso povo, a felicidade dos nossos filhos...
A preservação e manutenção do poderoperam-se: externamente, através da ocultação da natureza antidemocrática etotalitária de nosso governo dos demais países, tentando convencê-los de quevivemos numa autêntica democracia, através de um discurso demagógico,politicamente correto e de uma legislação que, embora avançada e sustentada nadignidade do ser humano, internamente não é cumprida. 
Protelam-se, assim, as investidas dospaíses politicamente mais agressivos, sedentos por recursos naturais e que vêemnos países antidemocráticos uma verdadeira autorização à invasão, assim comoocorre em inúmeros países, dentre os quais, mais recentemente, o Iraque pelosEUA, para suprir suas necessidades e garantir o estilo de vida de seu povo; 
Ou, internamente, através de umapostura autoritária, reprimindo aqueles que, pela sua natureza - politicamentemais conscientes ou sensíveis, uma vez convergentes com ideais orientados porprincípios mais universais, visíveis nas verdadeiras democracias - nãoconseguem ou recusam-se a decorar a listinha incoerente, fechada epreestabelecida de 'Direitos', linha vermelha, para além dos quais, osindivíduos, não poderão ultrapassar, sob pena, em caso contrário, de seremmarginalizados e assombrados pelo fantasma do desemprego, este, orientado pelainduzida instabilidade do setor privado, outra vítima deste empenho naconcentração e manutenção do poder e desta estrutura político-econômica, em queeste Estado tem desempenhado a função de um mero mestre de obras na construçãodo império das instituições financeiras.  
Ou, ainda, considerando aquelesinconformados como subversivos, inconvenientes, e, em virtude disto, acabandopor serem colocados no programinha 'orangotango' de intimidação, coisa deelite, 'top-secret', ultra-avançada, como mais adiante irei melhor descrever. Eassim vindo a evidenciar na prática que a tal liberdade vem a ser uma falácia.Ou seja, não se pode afirmar ser livre alguém por poder escolher em qual cantoda cela ficar. Tal como, também não se poderia considerar no livre exercíciodos direitos, a quem é conferido o poder de escolher, dentro de uma listinhaconvenientemente elaborada por uma elite, quais direitos poderiam ser exercidos.
A conclusão inevitável é de que nãosomos livres, não vivemos numa democracia e não há nenhum grande plano ouqualquer empenho para dar uma condição digna para os excluídos ou paraconstruir uma verdadeira comunidade onde todos, exercendo uma função, tenhamsuas necessidades supridas e as adversidades controladas. E de que vivemos numaestrutura cuja organização finaliza, unicamente, proporcionar um status de Deuspara uma quadrilha que inescrupulosamente faz com que ingenuamente desviemosnossos esforços: Da busca pelo suprimento das necessidades essenciais do nossopovo como um todo, o que o possibilitaria uma organização apta a fazer frenteàs adversidades impostas pelas alterações naturais e político-externas e,também, a cada integrante, uma vida digna; Para um objetivo tão realizávelquanto o do Joãozinho e o seu pé de feijão mágico. 
Na prática a maioria das funçõesinstitucionais, mal remuneradas, são abandonadas, por aqueles que têmnaturalmente as qualificações necessárias para desempenhá-las, tentando-seingenuamente concretizar o sonho de uma vida digna, para ser preenchida poroutro sonhador e que provavelmente seria mais eficiente naquela função queabandonara para nesta efemeramente ocupar. 
Assim, as instituições financeiras,secretariadas pelo omisso Estado, criminosa e ardilosamente administram apolítica do nosso país de modo a fazer com que a maioria das pessoas ganhe malpara que tenham que pedir dinheiro emprestado para poderem viver (comer, morare se curar) e continuar a correr atrás deste sonho que nunca irá seconcretizar. Ou seja, o "feijão" não é mágico como na estória, pois:as poucas funções bem-remuneradas já estão reservadas para um seleto grupo depessoas; e esta dinâmica, - renúncia da dignidade por um sonho irrealizável - éque possibilita aos bancos lucrar muito sem ter que produzir nada. 
Dividindo-se o que se pagou aos bancospela quantia paga com alimento e demais necessidades básicas, acabaremos porconcluir que, além de pagar muito ao dono do mercado, provavelmente o mesmodono do banco, também pagaremos valor ainda maior pelo alimento e demaisartigos às instituições financeiras. Vivemos num mundo de miseráveis sonhadoresregido por Deuses esbanjadores.  
Diante do rotulamento da maioria dasformas de suprimento das necessidades como crime e a inexistência de emprego oude um salário suficiente, não resta alternativa outra, para que se possasobreviver, além de entrar nos empréstimos bancários, fazendo, na prática, comque os produtos venham a custar muito mais do que aquilo que pagamos no mercadose considerarmos os juros dos créditos sem os quais impossível seriasubsistirmos. Faze-se, assim, altamente lucrativo, aos bancos, que a população- de compleição física e aparência transformada e cunhada pelas marretadasdesta elite, pela fome e intempéries da natureza -  continue sempre nestamesma condição, pagando muito, uma parte ao mercado de alimentos, e outra muitomaior para o banco, para poder comer muito mal. Bem como, também, parecem estardevidamente instrumentalizados, e resguardados pelo leão de chácara, o Estado,para coibir a qualquer um que venha a se opor a esta política que beneficiaestes alguns em detrimento da grande maioria. 
Nossa ingênua população trabalhaincessantemente para incrementar a esfera individual de uma minoria que parecesaber muito bem como convencê-la a viver passivamente com um mínimoinsuficiente para suprir suas necessidades básicas, mas suficiente para mantera base dos privilégios desta elite bem sólida, impondo-a a um sistema econômicodominado e controlado pelos bancos, que vê, em uma remuneração insuficientepara garantir uma vida digna a nossa sociedade, uma forma de auferir enormeincremento financeiro. 

Continuação no texto original.

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