الخميس، 16 ديسمبر 2010

O sentimento de rejeição parece ser uma lembrança de um comportamento de autopreservação na luta pela sobrevivência. De outro lado, o que vem a definir determinado indivíduo como o mais disputado pelo sexo oposto poderá ser a equação entre este e o número de pretendentes. Assim poder-se-ia criar uma analogia com um filhote a ser amamentado e as respectivas tetas disputadas por todos os filhotes.

A correlação que proponho para afirmar que o sentimento de rejeição tem uma estreita relação com um instinto de autopreservação parte do seguinte raciocínio: Se sou um dentre muitos filhotes mamíferos em uma fêmea que não tem tetas suficientes para amamentar a todos ao mesmo tempo, então dever-me-ei tornar agressivo para que consiga ser amamentado. De outro lado, numa ação não agressiva, meu choro, assim, iria angustiar a fêmea que passaria a me dar prioridade. Quando o número de filhotes é igual ao número de tetas, então se estabelece um equilíbrio, pois tornam desnecessárias disputas entre os filhotes.

Se houver mais de uma teta para cada filhote, então haverá um poder de escolha por cada filhote e a necessidade de qualquer disputa diminuirá. No caso de só haver um filhote, assim todas as tetas estarão a sua disposição. O seu poder de escolha será enorme e não haverá concorrência.

Seguindo a analogia, podemos associar a teta a um indivíduo, homem ou mulher, disputado por outros parceiros, que por suas vezes poderiam ser associados aos filhotes. Assim, uma mulher muito bela, e assim com um enorme poder de escolha, pode ser comparada a uma teta que é disputada por vários filhotes. Como se vê, um homem rejeitado é como um filhote sem teta para se alimentar. E então o seu instinto de autopreservação tornar-lhe-á agressivo ou chorará para que a fêmea amamentante lhe de atenção.

Abrindo-se um parêntese, alguém com altíssimo poder de atração acaba redirecionando muitas atenções para si. Este alto poder de atração cria um fenômeno em que este indivíduo atraente venha a ser comparável a uma única teta pela qual inúmeros filhotes disputam. É como se os demais indivíduos disponíveis não existissem. O alto poder de atração de alguns indivíduos desequilibra a disputa por pretendentes na medida em que este monopoliza as atenções.

O efeito psicológico do individuo muito atraente que percebe seu alto poder de escolha é relativizado pelo seu número de pretendentes. A diminuição de seus pretendentes a ponto de restar nenhum, fará com que este inverta sua posição de indivíduo disputado para indivíduo a disputar para garantir sua autopreservação.

Observo que, quando a fêmea percebe o filhote angustiado, ela passa a sentir-se aflita e seu instinto a impulsiona a lambê-lo. Esta ação de lamber o filhote a fará consumir suas lagrimas que pela sua composição estimulará a retenção de líquido que é essencial para a produção do leite materno.

Quando a equação entre filhotes e números de teta não é equilibrada, então poderá haver duas possibilidades: Ou o filhote que sobrou terá que disputar pelo seu espaço e assim garantir a sua sobrevivência ou despertar a aflição da fêmea mãe com seu choro e assim desencadear os procedimentos instintivos que resultará na produção de mais leite materno.

Assim concluo que o sentimento de rejeição nada mais é do que uma lembrança de um comportamento de autopreservação na luta pela a amamentação, ou seja, pela sobrevivência. Bem como, o que vem a definir determinado indivíduo como mais disputado pelo seu sexo oposto será o seu poder de escolha, quando há mais de uma fêmea para cada macho. Concluo também que a estratégia para garantir que um pretendente não sobre numa disputa por um parceiro ou parceira será a de agir agressivamente para garantir seu espaço ou parceiro ou parceira; ou instintivamente agir como se tentasse despertar a aflição da fêmea amamentante, o que equivaleria ao comportamento histérico, comum em relacionamentos adolescentes em suas experiências afetivas.



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